29 de mai 2025

Motta propõe reformas estruturais e corte de gastos para evitar alta do IOF
O Congresso busca alternativas para melhorar a situação fiscal do Brasil, priorizando a revisão de isenções fiscais e reforma administrativa.
Foto:Reprodução
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o Legislativo está em um estado de "esgotamento" em relação a medidas de aumento de impostos, como o recente aumento do Imposto sobre Transações Financeiras (IOF). Durante uma coletiva após reunião de lideranças, Motta destacou a disposição do Congresso para discutir pautas estruturantes que visem melhorar a situação fiscal do país sem a necessidade de novas tributações.
Motta enfatizou a urgência de rever as isenções fiscais, que somam cerca de 1 trilhão de reais anuais. Ele argumentou que o Brasil não pode suportar a atual quantidade de isenções e que é crucial discutir a vinculação das receitas orçamentárias a despesas específicas. Além disso, mencionou a necessidade de uma reforma administrativa que aumente a eficiência da máquina pública.
Pautas Estruturantes
O presidente da Câmara observou um ambiente de convergência entre os líderes durante a reunião, indicando que a Câmara está disposta a abordar temas que antes eram considerados tabus. Motta criticou a falta de iniciativas significativas de corte de gastos enviadas ao Congresso pelo governo Lula nos últimos dois anos e meio. Ele ressaltou que o governo deve aproveitar o momento atual para propor medidas que realmente alterem o quadro fiscal do país, em vez de soluções paliativas como o aumento do IOF.
A disposição do Congresso para discutir essas pautas pode ser um sinal de mudança na abordagem legislativa, refletindo a necessidade de um ajuste fiscal que não dependa de aumentos de impostos. A expectativa é que as discussões avancem nas próximas semanas, com foco em soluções que promovam a sustentabilidade fiscal a longo prazo.
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