02 de jun 2025
Câmara aprova aumento de pena para incêndios florestais e proíbe incentivos públicos
Câmara aprova aumento de pena para incêndios florestais, de três a seis anos, e proíbe contratos com o poder público por cinco anos.
Plenário da Câmara dos Deputados — Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados/07-05-2025. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados) Incêndio florestal na região da Nhecolandia, no Pantanal do Mato Grosso do Sul - Lalo de Almeida - 1.ago.2024/Folhapress. (Foto: Lalo de Almeida/Folhapress)
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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (2), um projeto de lei que aumenta a pena para incêndios florestais de dois a quatro anos para três a seis anos de prisão. A proposta, que também prevê a proibição de contratos com o poder público por cinco anos, agora segue para o Senado.
A iniciativa, de autoria do deputado Gervásio Maia (PSB-PB) e relatada por Pedro Uczai (PT-SC), é apoiada pelo Ministério do Meio Ambiente, que enfrenta dificuldades no Congresso. O texto foi aprovado em meio a um cenário de flexibilização do licenciamento ambiental e outras iniciativas que impactam a proteção ambiental.
Além do aumento da pena, o projeto estabelece que, em casos de incêndios que resultem em morte ou grandes danos ambientais, a punição pode ser dobrada. Se o crime for culposo, a pena é reduzida para até dois anos. Agravantes incluem riscos à vida, integridade física, áreas de preservação e ações cometidas por múltiplas pessoas.
Em 2024, o Brasil registrou o maior número de focos de incêndio desde 2010, com a maioria dos casos atribuídos a ações humanas. O projeto também endurece as penalidades para quem financiar ou organizar incêndios criminosos. Durante a votação, uma emenda da oposição excluiu o impacto sobre espécies raras de animais como agravante.
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