Política

Primeiro-ministro da Mongólia renuncia após perder votação de confiança no parlamento

Protestos contra corrupção levam à renúncia do primeiro ministro da Mongólia, Luvsannamsrain Oyun Erdene, após votação no parlamento.

Luvsannamsrain Oyun-Erdene está sob fogo cruzado devido ao suposto estilo de vida luxuoso de sua família. (Foto: Getty Images)

Luvsannamsrain Oyun-Erdene está sob fogo cruzado devido ao suposto estilo de vida luxuoso de sua família. (Foto: Getty Images)

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O primeiro-ministro da Mongólia, Luvsannamsrain Oyun-Erdene, renunciou após perder uma votação de confiança no parlamento. A decisão ocorreu em meio a protestos massivos contra alegações de corrupção, exacerbadas por postagens nas redes sociais sobre o estilo de vida luxuoso de sua família, especialmente de seu filho.

Oyun-Erdene, que assumiu o cargo em 2021, permanecerá como primeiro-ministro interino até que um sucessor seja nomeado em até trinta dias. Ele afirmou que foi uma honra servir o país em tempos difíceis, incluindo pandemias e guerras. A votação contou com a participação de oitenta e dois parlamentares, dos quais quarenta e quatro votaram a favor de sua permanência e trinta e oito contra.

Protestos e Acusações

Os protestos, que duraram duas semanas antes da votação, foram liderados principalmente por jovens que exigiam a renúncia do primeiro-ministro. Eles questionaram a origem da riqueza da família Oyun-Erdene, especialmente após a divulgação de um extravagante pedido de casamento do filho do primeiro-ministro e itens de moda caros. Oyun-Erdene negou as acusações de corrupção, alegando que seus críticos estavam conduzindo uma campanha difamatória.

De acordo com a Transparency International, a corrupção na Mongólia piorou desde que Oyun-Erdene assumiu o poder. Em 2022, o país foi classificado em 114º lugar entre 180 na transparência governamental. A Mongólia, que transita para a democracia desde o colapso da União Soviética, enfrenta desafios persistentes relacionados à corrupção.

Relações Exteriores

Nos últimos anos, a Mongólia tem buscado estreitar laços com o Ocidente, incluindo os Estados Unidos e países europeus, como parte de sua política externa de "terceiro vizinho". A renúncia de Oyun-Erdene pode impactar esses esforços, especialmente em um contexto onde a corrupção é um obstáculo significativo para o desenvolvimento e a confiança internacional.

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