Política

Trump propõe revogar proteções ambientais na Reserva Nacional de Petróleo do Alasca

Governo Trump planeja revogar proibições de perfuração na Reserva Nacional de Petróleo do Alasca, gerando polêmica entre nativos e ambientalistas.

Reserva Nacional de Petróleo do Alasca fica a cerca de 965 quilômetros ao norte de Anchorage, delimitada pelo Mar de Chukchi a oeste e pelo Mar de Beaufort ao norte. (Foto: Bob Wick / Departamento de Administração de Terras / via NYT)

Reserva Nacional de Petróleo do Alasca fica a cerca de 965 quilômetros ao norte de Anchorage, delimitada pelo Mar de Chukchi a oeste e pelo Mar de Beaufort ao norte. (Foto: Bob Wick / Departamento de Administração de Terras / via NYT)

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O governo de Donald Trump anunciou nesta segunda-feira, 2 de junho de 2025, planos para revogar as proibições de perfuração de petróleo e gás na Reserva Nacional de Petróleo do Alasca. Essa área, considerada ecologicamente sensível, abrange mais de 9,3 milhões de hectares e é habitat de diversas espécies, como ursos-polares e renas. A decisão visa permitir a exploração de recursos naturais, em resposta às críticas ao governo Biden, que havia imposto restrições para proteção ambiental.

O secretário do Interior, Doug Burgum, afirmou que a administração Biden ultrapassou sua autoridade ao proibir a perfuração em mais da metade da reserva. Ele defendeu que a revogação das proteções é parte da agenda de "perfurar, perfurar, perfurar" do presidente Trump, que busca aumentar a produção de petróleo e gás em terras públicas. Burgum declarou que a medida restaurará o equilíbrio e a independência energética dos Estados Unidos.

A proposta gerou divisões entre os grupos nativos do Alasca. Nagruk Harcharek, presidente da Voice of the Arctic Inupiat, expressou apoio à exploração, afirmando que o governo federal reconhece as comunidades locais como parceiras. Em contrapartida, Rosemary Ahtuangaruak, ex-prefeita de Nuiqsut, manifestou preocupação com os impactos na fauna e na subsistência das comunidades indígenas.

Grupos ambientalistas criticaram a decisão, considerando-a um retrocesso nas políticas de proteção climática. Matt Jackson, da Wilderness Society, chamou a revogação de um "ultraje", alertando que isso pode acelerar a crise climática em uma região que já enfrenta o derretimento do permafrost. A expectativa é que a indústria petrolífera receba um impulso com a nova política, enquanto as comunidades locais continuam a debater os riscos e benefícios da exploração.

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