Política

Minas Gerais debate projeto que limita minerodutos e ameaça investimentos de R$ 20 bilhões

Projeto de lei inédito em Minas Gerais pode barrar minerodutos e cancelar R$ 20 bilhões em investimentos de grandes mineradoras.

Equipamento na siderúrgica ArcelorMittal em Eisenhüttenstadt, Brandenburg, em 8 de fevereiro de 2022. Com um volume de produção de cerca de oito milhões de toneladas de aço bruto, a ArcelorMittal afirma ser um dos maiores fabricantes de aço da Alemanha e emprega cerca de 9 mil pessoas. O secretário de Estado do Partido Verde, Kellner, visitou a siderúrgica e conversou com representantes da empresa sobre o plano para a produção de aço neutro em CO2, entre outros assuntos. (Foto: Soeren Stache/dpa-Zentralbild/dpa)

Equipamento na siderúrgica ArcelorMittal em Eisenhüttenstadt, Brandenburg, em 8 de fevereiro de 2022. Com um volume de produção de cerca de oito milhões de toneladas de aço bruto, a ArcelorMittal afirma ser um dos maiores fabricantes de aço da Alemanha e emprega cerca de 9 mil pessoas. O secretário de Estado do Partido Verde, Kellner, visitou a siderúrgica e conversou com representantes da empresa sobre o plano para a produção de aço neutro em CO2, entre outros assuntos. (Foto: Soeren Stache/dpa-Zentralbild/dpa)

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A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) está prestes a votar um projeto de lei inédito que visa restringir a instalação de minerodutos em seis municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A proposta, que já gerou polêmica, pode resultar no cancelamento de investimentos de R$ 20 bilhões por parte de diversas mineradoras.

O projeto motivou a convocação de uma audiência pública na ALMG, cuja data ainda será definida. As empresas Mineração Usiminas, Mineração Comisa, Mineração Morro do Ipê, Grupo AVG, Mineral do Brasil, Minerita e ArcelorMittal expressaram preocupações sobre os impactos financeiros da proposta. Elas argumentam que os minerodutos são uma alternativa com menor impacto ambiental e que a proibição levaria ao aumento do uso de caminhões para transporte, o que poderia agravar os riscos ambientais.

Reações do Setor

A proposta gerou reações de várias entidades do setor. A Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (AMIG), o Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra) e a Associação das Mineradoras da Serra Azul (Amisa) já se manifestaram contra a restrição. As mineradoras defendem que a vedação à instalação de minerodutos pode comprometer a logística e a sustentabilidade das operações na região.

As discussões sobre a mineração em Minas Gerais têm sido intensas, especialmente em relação aos impactos ambientais e logísticos das atividades mineradoras. O desdobramento dessa votação pode ter consequências significativas para o setor e para a economia local.

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