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Gustavo Petro denuncia plano de assassinato e defende reforma pensional em alocução

Gustavo Petro denuncia plano de assassinato, anuncia consulta popular e defende reforma pensional em alocução repleta de críticas à extrema direita.

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, denunciou um suposto plano de assassinato contra ele durante uma alocução na televisão nacional. O evento ocorreu na noite de terça-feira, onde ele também anunciou a convocação de uma consulta popular por decreto e defendeu sua reforma pensional. Petro criticou a extrema direita e o narcotráfico, afirmando que esses grupos estariam por trás das ameaças à sua vida.

Na alocução, Petro revelou que, junto a antigos aliados do M-19, analisa informações sobre um plano de assassinato que, segundo ele, se desenvolve desde sua chegada ao poder em 2022. Ele mencionou a descoberta de um soldado armado com uma arma russa próximo ao palácio presidencial e a presença de francotiradores no país, supostamente contratados para atacá-lo. O presidente também citou tentativas de atentado durante eventos anteriores, ligando esses planos a uma "Nova Junta do Narcotráfico" baseada em Dubai.

Críticas à Extrema Direita

Petro não poupou críticas à extrema direita colombiana, chamando-os de "neonazis" e acusando-os de orquestrarem um "atentado jurídico" contra seu governo. Ele mencionou Diego Marín, conhecido como Papá Pitufo, e afirmou que seu governo está em contato com Portugal para sua deportação, após a decisão da Justiça colombiana de processá-lo por contrabando.

O presidente também se manifestou sobre a necessidade de apoio internacional, sugerindo que os Estados Unidos não devem se alinhar com aqueles que ameaçam seu governo. Ele defendeu a procuradora geral, Luz Adriana Camargo, e o ex-ministro de Defesa, Iván Velásquez, em meio a pressões jurídicas.

Consulta Popular e Reforma Pensional

Petro anunciou que um decreto para convocar uma consulta popular será emitido ainda esta semana, apesar de a lei exigir aprovação do Senado, que já rejeitou a proposta. Ele argumentou que a decisão do Senado foi fraudulenta e que o povo deve ter voz nas questões políticas. O presidente reconheceu os riscos legais de sua ação, mas reafirmou a importância da participação popular.

Por fim, Petro destacou o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT) à sua reforma pensional, desafiando a Corte Constitucional a decidir se a OIT está errada em suas avaliações. A alocução foi uma tentativa de reafirmar sua presença política e mobilizar apoio em um momento de crescente tensão em seu governo.

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