Política

Petro aposta tudo em referendo para garantir reformas e futuro do governo

Gustavo Petro enfrenta resistência do Congresso em reformas de saúde e trabalho. Consulta popular pode decidir futuro das reformas e do governo de Petro. Presidente busca candidato de esquerda para sucedê lo nas eleições de 2026. Crises internas e conflitos na fronteira com a Venezuela complicam sua gestão. Aprovação de Petro é de 37,6%, refletindo desafios em manter apoio popular.

Gustavo Petro em Bogotá, Colômbia, em 11 de março de 2025. (Foto: Luisa Gonzalez/REUTERS)

Gustavo Petro em Bogotá, Colômbia, em 11 de março de 2025. (Foto: Luisa Gonzalez/REUTERS)

Ouvir a notícia

Petro aposta tudo em referendo para garantir reformas e futuro do governo - Petro aposta tudo em referendo para garantir reformas e futuro do governo

0:000:00

Gustavo Petro, presidente da Colômbia, está frustrado com o Congresso, que tem rejeitado suas reformas essenciais. Ele planeja uma consulta popular para que os cidadãos decidam sobre as mudanças prometidas durante sua campanha. Em entrevista, Petro afirmou: “Me arrisco. Mas não me dá temor. O povo decide o destino.” A votação será crucial, pois, se vencer, poderá implementar reformas na saúde e no trabalho, consolidando seu apoio popular. No entanto, uma derrota o tornaria um "lame duck", sem influência até o fim do mandato.

Petro busca um candidato de esquerda para sucedê-lo nas eleições de 2026, enquanto sua aprovação atual é de 37,6%. Ele conta com o apoio de Armando Benedetti, seu ex-chefe de campanha e atual ministro do Interior, que possui experiência em processos eleitorais. A oposição, composta por centro e direita, vê a oportunidade de derrotá-lo e provar que seu governo progressista falhou. A votação também refletirá se o país deseja continuar com um projeto de esquerda ou se prefere uma mudança para a direita.

O presidente acusa a oposição de bloqueio institucional, com o Congresso operando segundo interesses pessoais. Embora tenha conseguido aprovar reformas tributária e previdenciária, a polarização tem dificultado a tramitação de outras propostas. Petro expressou descontentamento com a celebração da oposição pela rejeição parcial da reforma trabalhista, que visa melhorar as condições da classe trabalhadora em um país com grande desigualdade.

O início do ano foi tumultuado para o governo, com demissões de ministros devido a desempenho insatisfatório. Petro enfrentou desafios nas relações com os EUA e conflitos na fronteira com a Venezuela, levando à declaração de estado de exceção. Ele busca um acordo nacional, mas sente que não obteve sucesso. Agora, Petro aposta nas urnas para concretizar suas promessas, ciente dos riscos envolvidos.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela