Política

Governo de São Paulo anuncia construção de habitação e área de lazer na Cracolândia

Revitalização da Cracolândia inclui condomínio de 80 apartamentos e área de lazer, mas gera polêmica com a desocupação do Teatro Mungunzá.

Projeto para a região da Cracolândia, em São Paulo. (Foto: O Globo)

Projeto para a região da Cracolândia, em São Paulo. (Foto: O Globo)

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Após a recente dispersão de dependentes químicos na Rua dos Protestantes, em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciarão obras na região. O projeto inclui a construção de um condomínio com oitenta apartamentos voltados para famílias de baixa renda e uma área de lazer.

As obras estão previstas para ocorrer no triângulo formado pelas ruas dos Protestantes, dos Gusmões e General Couto de Magalhães. O plano inclui a construção de duas torres residenciais e uma praça com quadra, destinada aos moradores e à comunidade local. Para viabilizar o projeto, a prefeitura notificou o Teatro de Contêiner Mungunzá a desocupar o local em até quinze dias, gerando polêmica entre os artistas.

Além do condomínio na Rua dos Protestantes, outra obra habitacional será anunciada na Rua dos Gusmões, onde uma ocupação irregular pegou fogo em março. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) planeja construir um prédio com noventa e uma unidades e um espaço comercial no térreo. O vice-governador Felício Ramuth (PSD) afirmou que a demolição do prédio na Rua dos Protestantes deve começar em breve, com a expectativa de que as novas construções valorizem o Centro da cidade.

A situação do Teatro de Contêiner Mungunzá, que abriga projetos sociais e culturais, gerou preocupação entre seus gestores. Lucas Beda, fundador da companhia, expressou receio de que a prefeitura utilize tratores para a desocupação, lembrando a demolição do Teatro Vento Forte. A companhia argumenta que o espaço é um ponto de convergência cultural e social na região.

Com a dispersão dos dependentes químicos, muitos comércios também foram afetados. Proprietários de lanchonetes e bares relatam pressão para fechar estabelecimentos, especialmente aqueles que atendem a pessoas em situação de vulnerabilidade. O secretário de Segurança Urbana, Orlando Morando, afirmou que os fechamentos ocorrem apenas em casos de envolvimento com o crime ou irregularidades sanitárias.

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