24 de jun 2025

Crise interna no PSOL de Niterói se intensifica com disputa pela liderança da bancada
Benny Briolly e Professor Tulio enfrentam crise interna no PSOL, com acusações de machismo e disputas pela liderança da bancada em Niterói.

Tulio e Benny: Vereadores de oposição à esquerda da prefeitura têm desentendimento nas redes (Foto: Reproduções)
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As tensões entre os representantes do PSOL na Câmara Municipal de Niterói, Benny Briolly e Professor Tulio, se intensificaram nas redes sociais. Na última terça-feira, Benny publicou uma acusação contra Tulio, chamando-o de "machista, racista e transfóbico" durante reuniões do Colégio de Líderes. A vereadora afirmou que Tulio desrespeitou sua liderança ao declarar que ele seria o novo líder da bancada, uma decisão que, segundo ela, não foi aprovada coletivamente.
Benny destacou que a tentativa de destituição de sua liderança foi uma ação autoritária e machista, afirmando que "ser líder de bancada não é um concurso de votos". O episódio mais crítico ocorreu na reunião do Colégio de Líderes, onde Tulio teria afirmado que o partido já havia decidido sua liderança.
Resposta de Tulio e do PSOL
Em resposta, Tulio negou as acusações, afirmando que a ata da reunião comprova que não houve machismo. Ele explicou que a divergência sobre a liderança foi uma questão de regimento interno, que determina que, na ausência de consenso, o mais votado assume a liderança. O PSOL de Niterói também se manifestou, reafirmando que Tulio é o líder da bancada, conforme deliberações internas.
A nota do partido criticou Benny por não seguir a orientação da legenda, mencionando que ela tem se alinhado com o governo de Rodrigo Neves, o que contraria a posição do PSOL. Benny, por sua vez, reagiu à nota, afirmando que tem sido alvo de ataques sistemáticos e que seu trabalho na Câmara é fundamental para o partido.
Conflito em Evidência
O desentendimento entre os dois vereadores expõe uma divisão interna no PSOL em Niterói. Benny ressaltou que, apesar das divergências, tem se posicionado contra projetos do governo, como o da internação compulsória. Ela espera que as instâncias nacionais do partido intervenham na situação, que considera uma perseguição política.
A presidente do PSOL em Niterói, Carol Leite, não se manifestou sobre o conflito até o fechamento desta reportagem.
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