Política

Espanha aprova pena de prisão para pastores que realizarem terapias de conversão

Congresso da Espanha avança na criminalização das "terapias de conversão", gerando polêmica entre partidos e grupos religiosos.

Congresso dos Deputados da Espanha. (Foto: Luis Javier Modino Martínez)

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Na terça-feira, 24 de outubro, o Congresso dos Deputados da Espanha aprovou a tramitação de um projeto de lei que visa criminalizar as chamadas “terapias de conversão”. A proposta, apresentada pelo PSOE, partido do governo, prevê penas de seis meses a dois anos de prisão para quem oferecer orações ou acompanhamento pastoral a homossexuais que desejam mudar sua orientação sexual.

Durante a votação, todos os partidos apoiaram a proposta, exceto o Vox, que argumentou que a nova legislação poderia levar à perseguição de pessoas inocentes. O deputado socialista Víctor Gutiérrez afirmou que as “terapias de conversão” representam uma das formas mais graves de violência, forçando indivíduos a se odiarem e a sofrerem torturas físicas ou psicológicas.

Críticas e Defensores

Gutiérrez também denunciou que líderes religiosos e igrejas são os principais responsáveis pela prática dessas terapias. Ele destacou que ainda existem pastores e coachs que promovem a ideia de que a diversidade sexual pode ser eliminada por meio de orações ou métodos extremos, como choques elétricos.

A Aliança Evangélica Espanhola (AEE) criticou o projeto, alegando que ele distorce o conceito de acompanhamento espiritual. A organização defendeu que as práticas de manipulação e tortura já são criminalizadas na Espanha e que o termo “terapias de conversão” é uma construção ideológica destinada a gerar rejeição.

Liberdade Individual em Debate

A AEE questionou a contradição da proposta, que penaliza a destransição de gênero enquanto a transição é promovida e financiada pelo governo. A organização ressaltou que o respeito pela livre determinação do indivíduo deve ser mantido, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero.

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