Política

Governo libera R$ 474 milhões em emendas em um único dia de pagamento

Governo acelera liberação de emendas, mas apenas 2% do total aprovado foi pago até agora, gerando insatisfação entre parlamentares.

Lula e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República)

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O governo federal liberou, na última sexta-feira (27), R$ 474 milhões em emendas parlamentares, o maior valor pago em um único dia neste ano. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), destacou-se como o parlamentar com mais emendas pagas no dia. Até agora, foram pagos cerca de R$ 940 milhões de um total empenhado de R$ 3 bilhões.

Os dados são do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop), vinculado ao Ministério do Planejamento e Orçamento. A maior parte das emendas pagas refere-se a emendas individuais, que são impositivas e indicadas por um único parlamentar. Nenhuma emenda de comissão foi reservada, em meio a questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre esse tipo de emenda.

Na sexta-feira, foram pagas 149 emendas parlamentares, todas individuais. Apesar de tensões entre o governo e Alcolumbre na semana anterior, ele recebeu R$ 20.551.536,00 em emendas. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) lidera o total de emendas pagas, com R$ 24,5 milhões em uma única emenda, seguida por Alcolumbre e o relator do orçamento de 2025, Angelo Coronel (PSD-BA), com R$ 13 milhões.

Atrasos e Críticas

Parlamentares têm expressado insatisfação com os atrasos na liberação de emendas em 2025, o que contribuiu para derrotas do governo em votações recentes. O Congresso aprovou mais de R$ 50 bilhões em emendas parlamentares para este ano, sendo a maior parte destinada a emendas individuais, totalizando R$ 24,7 bilhões. Até o momento, apenas 2% do total indicado foi efetivamente pago.

O governo justifica os atrasos como resultado de mudanças no processo de liberação e pagamento de emendas, em resposta a decisões do STF. A Secretaria de Relações Institucionais também aponta o atraso na aprovação do Orçamento de 2025, que ocorreu apenas no fim de março, como um fator que contribuiu para a demora na liberação dos recursos.

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