Política

Lula decide se vai ao STF para resolver impasse sobre decreto do IOF

Lula enfrenta dilema entre judicializar ou negociar para garantir funcionamento do governo após rejeição do decreto do IOF.

Lula: hora da decisão (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)

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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um dilema crítico após a rejeição de um decreto que aumentava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) no Congresso. A decisão, que ocorreu na última terça-feira, levantou preocupações sobre a capacidade do governo de manter a máquina pública funcionando até o final do ano.

Lula deve decidir se recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou se buscará uma negociação com os deputados Davi Alcolumbre e Hugo Motta, que não foram convocados para reuniões. O presidente deu um prazo até esta segunda-feira para que a Advocacia-Geral da União (AGU) indique o melhor caminho a seguir. Desde a rejeição do decreto, o governo tem enviado sinais contraditórios sobre sua estratégia.

Tensão Política

A situação se complica com a agenda de Alcolumbre e Motta, que têm compromissos fora de Brasília. Motta, por exemplo, está em São Paulo e embarca para Lisboa à noite, enquanto Alcolumbre participará de um evento em Brasília. Ambos expressaram a preocupação de que a judicialização da questão pode agravar ainda mais o clima político.

A rejeição do decreto não apenas impacta a arrecadação, mas também levanta questões sobre a viabilidade das contas públicas. Sem a elevação do IOF, o governo pode enfrentar dificuldades financeiras significativas. Alcolumbre e Motta têm manifestado a expectativa de serem chamados para uma negociação, que, se ocorrer, deve acontecer na próxima semana, após o evento Gilmarpalooza.

Caminhos a Seguir

A AGU já está preparando uma ação para questionar a constitucionalidade da decisão do Congresso. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, confirmou que a ação foi elaborada com base em análises técnicas. O clima de incerteza persiste, enquanto o governo busca reverter a situação e garantir a continuidade de suas operações até o fim do ano.

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