01 de jul 2025

CPI do INSS deve excluir Flávio Bolsonaro e incluir Rogério Marinho no colegiado
PL busca dominar CPIs para desgastar governo Lula; Rogério Marinho e Flávio Bolsonaro são cotados para cargos estratégicos.

Flávio Bolsonaro em seu gabinete no Senado Federal, em Brasília (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)
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O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, está em busca de membros para as CPIs do Senado e da Câmara, visando controlar a narrativa e desgastar o governo Lula. O senador Rogério Marinho (RN) deve ser indicado como titular na CPI do INSS, enquanto Flávio Bolsonaro ocupará a vaga na CPI do Crime Organizado.
Marinho, secretário-geral do PL, disputa a vaga com o senador Izalci Lucas (DF), líder da oposição. O líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), confirmou a informação. Flávio, presidente da Comissão de Segurança, considera sua participação na CPI do Crime Organizado como "mais estratégica".
Estratégia do PL
O PL planeja escalar deputados com grande alcance nas redes sociais para a CPI do INSS. A ideia é utilizar cortes de vídeos para desgastar o governo. O partido acredita que, sem a relatoria, a CPI não terá impacto significativo. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já indicou que escolherá um relator com perfil "equilibrado".
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que a escolha dos membros será influenciada pelo número de seguidores nas redes sociais. Entre os parlamentares cotados estão Nikolas Ferreira (MG), Bia Kicis (DF), Marco Feliciano (SP) e André Fernandes (CE). Nikolas, por exemplo, possui quase 18 milhões de seguidores, o que o torna um dos mais "midiáticos" da bancada.
Impacto nas Redes Sociais
Os vídeos de parlamentares bolsonaristas já demonstraram potencial para impactar a popularidade do governo Lula. Em janeiro, Nikolas Ferreira criticou normas da Receita Federal, gerando uma onda de repercussão negativa que levou Lula a revogar a medida. A estratégia do PL visa maximizar a visibilidade e o impacto das CPIs, utilizando a força das redes sociais para moldar a opinião pública.
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