Arte do Curupira como mascote da COP30 (Foto: Reprodução)

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Nikolas Ferreira critica curupira como mascote da COP30: 'pega fogo' - Nikolas Ferreira critica curupira como mascote da COP30: 'pega fogo'

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O Curupira foi escolhido como o mascote oficial da COP30, que ocorrerá em Belém (PA) em novembro. Essa figura mítica do folclore brasileiro simboliza a proteção das florestas e é reconhecida por seus cabelos vermelhos e pés virados para trás. A escolha visa destacar a importância da cultura indígena e a conexão com os povos tradicionais, especialmente em um momento crítico de aumento das queimadas no Brasil.

A decisão gerou reações, incluindo críticas do deputado federal Nikolas Ferreira, que ironizou a escolha em suas redes sociais, afirmando que o Curupira "anda para trás e pega fogo". No entanto, segundo a lenda, seus pés virados para trás servem para despistar caçadores. O Curupira também possui o poder de se transformar em "fogo-vivo" para proteger as florestas, reforçando a relevância da figura no contexto ambiental.

Ações do Governo

Em resposta ao aumento das queimadas, o governo federal anunciou o Projeto Manejo Integrado do Fogo, que visa fortalecer a estrutura dos Corpos de Bombeiros e brigadas em áreas críticas como o Cerrado e o Pantanal. O objetivo é combater os incêndios que, nos últimos anos, têm causado grandes catástrofes ambientais. Em 2022, o Brasil registrou um recorde de 30 milhões de hectares queimados, 62% acima da média histórica.

Dados recentes indicam uma queda de 46% nos focos de incêndio no primeiro semestre de 2023, em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O estado do Mato Grosso continua sendo o mais afetado, com vegetação amazônica, do Pantanal e do Cerrado.

Críticas e Orçamento

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem enfrentado críticas de Ferreira, que é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante uma audiência, Ferreira chamou a ministra de "contraditória" e "incompetente". Em resposta, Silva destacou os esforços do governo no combate às queimadas e mencionou os cortes no orçamento do Ibama promovidos pelo Congresso, que impactaram as ações de fiscalização ambiental.

Para 2024, o ICMBio solicitou cerca de R$ 112,7 milhões para ações de fiscalização e prevenção de incêndios, enquanto o Ibama pediu R$ 65,7 milhões. No entanto, o Congresso aprovou apenas R$ 98 milhões para o ICMBio, representando uma redução de 13,8% em relação ao solicitado. A ministra enfatizou a necessidade de recursos adequados para enfrentar os desafios ambientais do país.

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