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Trump aprova megalegislação que favorece petróleo e prejudica energia solar e eólica

O Congresso dos EUA aprova lei que favorece combustíveis fósseis e revoga incentivos para energias renováveis, impactando o setor energético.

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O Congresso dos EUA aprovou a One Big Beautiful Bill Act, proposta pelo ex-presidente Donald Trump, que revoga subsídios para energias renováveis e amplia a exploração de combustíveis fósseis. A votação ocorreu na quinta-feira, após a aprovação no Senado na terça-feira, e visa atender às demandas da indústria de petróleo, gás e carvão.

A nova legislação elimina incentivos fiscais que sustentaram o crescimento das energias solar e eólica, criando um ambiente favorável para a produção de combustíveis fósseis. Trump, em entrevista, criticou as energias renováveis, afirmando que não deseja que "moinhos de vento destruam" paisagens e que "painéis solares" são visualmente desagradáveis.

Mike Sommers, presidente da American Petroleum Institute, declarou que a lei representa uma transformação significativa no acesso a terras e águas federais para a exploração de petróleo e gás. A nova legislação prevê 30 leilões no Golfo do México ao longo de 15 anos e mais de 30 leilões anuais em nove estados, além de liberar áreas no Alasca para perfuração.

A lei também reduz os royalties pagos pelas empresas ao governo, incentivando uma maior produção. Além disso, oferece um crédito fiscal para captura de carbono, permitindo que as empresas aumentem a produção de petróleo ao injetar emissões em poços. O setor de carvão também se beneficia, com a disponibilização de 4 milhões de acres adicionais para mineração e a redução de royalties.

Os créditos fiscais para investimentos em energia limpa, que foram fundamentais para o crescimento do setor, estão sendo eliminados. Projetos de energia solar e eólica que entrarem em operação após 2027 não poderão mais acessar esses incentivos, embora haja uma exceção para aqueles que começarem a construção dentro de um ano após a promulgação da lei.

A Solar Energy Industries Association criticou a medida, afirmando que ela compromete a recuperação da manufatura nos EUA e a liderança global em energia. A eliminação de créditos para componentes fabricados nos EUA pode resultar em um impacto negativo na indústria, com possíveis fechamentos de fábricas e desaceleração de investimentos.

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