Política

Lula resgata discurso de divisão entre 'nós' e 'eles' no Planalto

A insatisfação popular cresce com o aumento do IOF, enquanto a polarização do governo gera descontentamento entre pequenos empresários.

Sem conseguir ampliar apoio, Planalto recorre à narrativa do confronto e mira adversários difusos. (Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO)

Sem conseguir ampliar apoio, Planalto recorre à narrativa do confronto e mira adversários difusos. (Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO)

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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta crescente insatisfação popular devido ao aumento do IOF, defendido como medida regulatória. Essa decisão gerou descontentamento entre pequenos empresários e microempreendedores, enquanto a popularidade do governo continua a cair.

A polarização tem sido uma estratégia recorrente do presidente, que agora parece dividir a sociedade em "nós" e "eles", sem esclarecer quem são os grupos envolvidos. Essa abordagem, inicialmente voltada para unir, agora serve para justificar o aumento de impostos, que impacta diretamente as pequenas e médias empresas.

Críticas à Política Econômica

A política econômica do governo é criticada por aprofundar a insatisfação popular. A dívida pública se aproxima de 80% do PIB, e o aumento do IOF é visto como uma medida que não beneficia os mais pobres, mas sim os lobbies no Congresso. O governo tenta justificar a carga tributária crescente, mas a percepção é de que o contribuinte está sobrecarregado.

Além disso, a falta de um diálogo efetivo com a sociedade tem gerado frustração. O governo se apega a diagnósticos falhos, como a necessidade de melhorar a comunicação, enquanto a insatisfação com a carga tributária se torna um tema recorrente nas conversas da população.

Desconexão com a Sociedade

A população busca soluções práticas para problemas cotidianos, como a melhoria do SUS e a redução da violência. A sensação de que Brasília está desconectada das necessidades reais dos cidadãos se intensifica. A criação de novos cargos em estatais e o aumento de assessores levantam questionamentos sobre a eficiência do uso dos recursos públicos.

A urgência de uma reforma no Imposto de Renda é amplamente reconhecida. A sociedade anseia por um sistema tributário que reduza a regressividade e facilite o empreendedorismo, em vez de ser visto como um "Estado-babá". A polarização, que já foi uma ferramenta eficaz, parece não ressoar mais com um eleitorado que busca resultados concretos e melhorias na qualidade de vida.

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