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09 de jul 2025

Evidências apontam para fadiga de material em estruturas metálicas industriais

Governo enfrenta crise no Congresso com fragmentação da base aliada e desafios orçamentários que dificultam a aprovação de reformas.

Vista aérea do Congresso Nacional. Ao fundo a Praça dos Três Poderes, com Planalto à esquerda e STF à direita. (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/27-12-2023)

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O governo brasileiro enfrenta dificuldades significativas no Congresso, agravadas pela fragmentação da base aliada e pela polarização política. Especialistas discutem a relação entre a estrutura orçamentária e a fragilidade do presidencialismo de coalizão, enfatizando a necessidade de um esforço político robusto para superar a desconfiança entre o Executivo e o Legislativo.

Recentemente, o debate se intensificou em torno do imbróglio dos decretos do IOF. Cientistas políticos, como Sérgio Abranches, apontam que a grande disponibilidade de recursos orçamentários para os congressistas, independentemente de apoio ao governo, compromete a governabilidade. As emendas parlamentares, que somam R$ 61,7 bilhões para 2025, representam cerca de um quarto das despesas discricionárias, um aumento significativo em comparação aos 2% em 2015.

A análise de Hélio Tollini e Marcos Mendes revela que, em outros países, as emendas têm um impacto muito menor nas despesas, exigindo que os parlamentares indiquem suas fontes de recursos. Essa realidade contrasta com o cenário brasileiro, onde a elevada quantia disponível torna desnecessário o alinhamento com o governo nas votações.

Desafios Fiscais e Políticos

Os desafios fiscais, como a reforma da previdência e a redução de benefícios tributários, complicam ainda mais a busca por apoio na base governamental. Carlos Pereira argumenta que a gestão do presidencialismo de coalizão pelo presidente Lula falhou ao não compartilhar o poder com os partidos aliados, resultando em uma base fragmentada e na falta de uma distribuição equitativa de recursos.

Além disso, o clima pré-eleitoral e a baixa aprovação do governo aumentam a tensão entre os Poderes. O governo tem alimentado um discurso de antagonismo, o que dificulta a construção de soluções consensuais e fortalece o centrão, elevando o custo da barganha política. Essa polarização, somada à desconfiança mútua, torna a articulação política ainda mais complexa.

A situação atual revela que os fatores estruturais e conjunturais se retroalimentam, com a fragilidade da coalizão política prejudicando a aprovação de reformas. Um eventual cenário de alternância de poder em 2026 poderia oferecer novas oportunidades, mas a necessidade de um esforço político significativo para recuperar a confiança no Congresso permanece.

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