Política

Brasileiro que morreu na Ucrânia enganou família ao dizer que ia para a França

Rafael Oliveira Bueno de Camargo, de 22 anos, é a primeira morte de brasileiro na Ucrânia em 2025. Ele mentiu à família, dizendo que iria para a França, mas se alistou para lutar. A confirmação da morte veio por meio de post nas redes sociais, não oficialmente. Rafael morreu ao tentar salvar um colega durante uma explosão em um prédio. Pelo menos 12 brasileiros já morreram ou estão desaparecidos no conflito ucraniano.

Rafael Oliveira morreu em combate na Ucrânia, segundo familiares (Foto: Reprodução de redes sociais)

Rafael Oliveira morreu em combate na Ucrânia, segundo familiares (Foto: Reprodução de redes sociais)

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O brasileiro Rafael Oliveira Bueno de Camargo, de 22 anos, foi confirmado como a primeira morte de um nacional no conflito da Ucrânia em 2025. Natural de Ourinhos (SP), ele mentiu para a família, dizendo que iria para a França, mas se alistou na Legião Internacional para a Defesa da Ucrânia. A informação sobre sua morte foi revelada por colegas combatentes após a família ver um post nas redes sociais com a mensagem "rest in peace".

A mãe de Rafael, Renata Teixeira, descreveu seu filho como um jovem educado e determinado. Desde pequeno, ele se dedicou aos esportes e, após o término de um relacionamento, decidiu se alistar. Renata recorda que, ao descobrir a verdade sobre a ida do filho à Ucrânia, ficou desesperada e pediu que ele voltasse, mas Rafael afirmou que era sua vontade estar lá. Com o tempo, Renata buscou ajuda médica para lidar com a situação.

A família soube da morte de Rafael por meio de um post no Instagram, onde um colega o homenageou. Após insistência, um combatente confirmou a morte, e posteriormente um capitão do exército de voluntários fez a confirmação oficial. Segundo Renata, Rafael morreu enquanto tentava resgatar um colega que ficou para trás em um prédio, quando uma bomba atingiu o local.

O Itamaraty foi contatado para verificar se as autoridades brasileiras estavam cientes do caso, mas até o momento não houve um posicionamento oficial. De acordo com informações do Itamaraty, pelo menos doze brasileiros que lutavam como voluntários na Ucrânia já morreram ou estão desaparecidos.

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