15 de jan 2025
Biden celebra cessar-fogo em Gaza e aponta para ‘fim permanente da guerra’
Joe Biden anunciou cessar fogo entre Israel e Hamas, começando em 19 de novembro. O acordo inclui libertação de reféns e retorno dos palestinos a Gaza. Biden detalhou um plano em três fases para implementar o cessar fogo. A pressão sobre o Hamas e a morte de seu líder foram cruciais nas negociações. Donald Trump reivindicou crédito pelo acordo, mas Biden reafirmou sua proposta anterior.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em coletiva de imprensa de encerramento da cúpula da Otan (Foto: Saul Loeb/AFP)
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou um cessar-fogo entre Israel e Hamas, programado para iniciar no próximo domingo, 19 de novembro de 2024. O acordo, resultado de meses de mediação por Washington, Egito e Catar, inclui a libertação de reféns e o retorno dos palestinos a suas casas. Biden destacou que a diplomacia americana foi fundamental para a implementação do acordo, que se baseia em um plano que ele propôs em maio deste ano e que recebeu apoio do Conselho de Segurança da ONU.
Durante o pronunciamento, Biden expressou suas condolências às famílias das vítimas do conflito, incluindo americanos que ainda aguardam notícias sobre os reféns. Ele afirmou que o povo palestino enfrentou grandes dificuldades e que, sob o novo acordo, poderá reconstruir suas comunidades. O presidente também mencionou que a primeira fase do cessar-fogo durará seis semanas, durante as quais Israel negociará os arranjos para uma segunda fase que visa um fim permanente da guerra.
Biden indicou que a fase dois do acordo permitirá a libertação de todos os reféns vivos e a retirada das forças israelenses de Gaza. A terceira fase envolverá o retorno dos corpos dos reféns mortos e um plano de reconstrução para a região, que enfrenta uma grave crise humanitária, com mais de 48 mil mortos em Gaza desde os ataques de 7 de outubro de 2023. Até agora, 98 reféns israelenses permanecem em cativeiro.
O ex-presidente Donald Trump também se pronunciou sobre o cessar-fogo, atribuindo sua obtenção à sua vitória eleitoral em novembro do ano passado. Em suas declarações, ele mencionou a possibilidade de expandir os Acordos de Abraão e afirmou que seu governo continuará promovendo a paz. Ao ser questionado sobre o crédito que Trump deveria receber pelo acordo, Biden reafirmou que a estrutura do cessar-fogo era a mesma que ele havia proposto anteriormente, enfatizando a importância da coordenação entre as administrações.
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