15 de jan 2025
Mediadores se encontram no Catar para definir acordo de cessar-fogo em Gaza
Mediadores se reuniram no Catar para discutir um acordo de trégua entre Israel e Hamas. O acordo prevê a libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos. Israel continua a realizar ataques em Gaza, resultando em novas mortes, mesmo com negociações. A Faixa de Gaza deve ser controlada pela Autoridade Palestina, segundo os EUA. O conflito já causou mais de 46.700 mortes palestinas desde sua intensificação em outubro de 2023.
Construções destruídas por ataques israelenses em área residencial na Faixa de Gaza. (Foto: Mostafa Alkharouf/Getty Images)
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Mediadores das negociações sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza se reuniram no Catar nesta quarta-feira, 15, para discutir os detalhes finais de um acordo que prevê a libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos. Representantes do Catar, Egito, Estados Unidos, Israel e Hamas afirmaram que o acordo está em sua fase final. Contudo, um membro do Hamas declarou à Reuters que o grupo ainda aguarda a resposta de Israel sobre mapas detalhados de retirada das forças israelenses.
Se o acordo for aprovado, haverá uma pausa inicial de seis semanas nos combates, permitindo a retirada gradual das tropas israelenses e o retorno de deslocados ao norte da Faixa de Gaza. O plano também prevê a libertação de 33 reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos. O Catar tem desempenhado um papel crucial como mediador nas negociações indiretas ao longo do último ano.
Na terça-feira, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, destacou que a Faixa de Gaza deve ser administrada pela Autoridade Palestina, em colaboração com aliados e a ONU. A pressão para um cessar-fogo aumentou com a proximidade da posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em 20 de janeiro, que é vista como um prazo para a conclusão das negociações.
Apesar do progresso nas conversas, as forças israelenses realizaram ataques aéreos em cerca de 50 alvos em Gaza nas últimas 24 horas, resultando na morte de pelo menos 13 palestinos, incluindo sete em uma escola que abrigava deslocados. O conflito, que começou em outubro de 2023, já causou a morte de mais de 46.700 palestinos, enquanto os ataques do Hamas a Israel resultaram em 1.200 mortes e mais de 250 reféns capturados.
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