Política

Verónica Abad denuncia cerco militar e alerta sobre riscos de autoritarismo em Ecuador

Verónica Abad, vice presidente do Equador, está bloqueada em seu escritório por militares. A juíza Nubia Vera, que anulou a suspensão de Abad, enfrenta ameaças e perseguições. Daniel Noboa, presidente, nega poder a Abad para a campanha eleitoral de fevereiro. Abad denuncia que Noboa utiliza o Estado para interesses pessoais e autoritários. A situação pode levar o Equador a um regime similar ao da Venezuela, alerta Abad.

Verónica Abad, durante uma coletiva de imprensa em Quito, no dia 9 de janeiro. (Foto: José Jácome/EFE)

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Verónica Abad, vicepresidenta do Equador, enfrenta dificuldades para acessar seu próprio escritório, que está cercado por militares e policiais. O bloqueio ocorreu no mesmo dia em que uma juíza anulou uma decisão que a suspendia de suas funções. A juíza Nubia Vera, responsável pela decisão, denunciou ameaças e intimidações, incluindo uma visita do presidente do Conselho de Judicatura, Mario Godoy, que a abordou com um pendrive contendo a sentença, interpretada como uma forma de pressão.

Abad, que deveria assumir a presidência na ausência do presidente Daniel Noboa, relatou que havia uma ordem para sua detenção por "usurpação de funções". Ela afirmou que não enfrentaria os militares e que, apesar de ser a vice, não tem acesso a seu e-mail institucional. Noboa, por sua vez, se recusa a transferir o poder a Abad para que ela possa fazer campanha para as eleições de 9 de fevereiro, resultando em um cenário confuso com três vice-presidentes em uma semana.

Em resposta à situação, Abad solicitou à Corte Constitucional uma interpretação sobre os decretos de Noboa, que se autodelegou a ausência por três dias para campanha, nomeando sua secretária como nova vice. A vice-presidente criticou a falta de ação das instituições e afirmou que o presidente está utilizando o Estado para interesses pessoais, caracterizando a situação como um golpe de Estado consumado.

Abad também expressou preocupação com a possibilidade de fraude eleitoral nas próximas eleições, destacando que a presidente do Conselho Nacional Eleitoral não está agindo com imparcialidade. Ela alertou que o Equador está se aproximando de um regime autoritário semelhante ao da Venezuela, onde a oposição é perseguida. A vice-presidente reafirmou sua determinação em não renunciar e sua disposição para assumir a presidência, apesar das dificuldades enfrentadas.

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