Política

Carlos Correa é libertado após nove dias de detenção na Venezuela

Carlos Correa, ativista e jornalista, foi detido em Caracas por forças chavistas. Após nove dias, sua libertação foi confirmada pela esposa e organizações civis. Correa recebeu medidas cautelares e deve se apresentar periodicamente ao tribunal. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, celebrou a libertação e pediu mais. Detenção ocorreu em meio a repressão política e críticas à legitimidade de Maduro.

Carlos Correa concede uma entrevista em maio passado em Caracas, Venezuela. (Foto: Rayner Peña/EFE)

Carlos Correa concede uma entrevista em maio passado em Caracas, Venezuela. (Foto: Rayner Peña/EFE)

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Carlos Correa, ativista civil e jornalista, foi libertado após nove dias de desaparecimento, conforme confirmado por sua esposa, Mabel Calderín. A libertação ocorreu sob medidas cautelares, permitindo que Correa, fundador da ONG Espacio Público, se apresente periodicamente aos tribunais. A detenção de Correa, que ocorreu na semana passada em Caracas, levantou preocupações sobre sua saúde, já que ele possui condições médicas prévias.

A detenção de Correa se deu em um contexto de repressão política no país, que se intensificou com a proximidade da posse de Nicolás Maduro como presidente. Durante sua detenção, Correa foi preso junto a Enrique Márquez, um opositor moderado que também questionava a legitimidade do Conselho Nacional Eleitoral. Organizações de direitos humanos e o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa criticaram a prisão, afirmando que Correa "jamais deveria ter estado detido".

O presidente colombiano, Gustavo Petro, elogiou a libertação de Correa e pediu a liberação de todos os detidos em contextos eleitorais, incluindo Márquez, que permanece preso. Em resposta, o ministro do Interior, Diosdado Cabello, justificou as detenções, alegando que Correa estaria envolvido em um "plano conspirativo" e desqualificando as ONGs como "lavadoras de dinheiro".

A situação de Correa e Márquez reflete a crescente repressão do regime chavista, que tem sido alvo de críticas tanto internas quanto internacionais. A sociedade civil continua a expressar preocupação com as condições de detenção e o estado de saúde dos opositores, enquanto a pressão por reformas e pela defesa dos direitos humanos se intensifica na Venezuela.

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