17 de jan 2025
Gustavo Petro solicita libertação de 12 colombianos detidos na Venezuela
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu a libertação de 12 colombianos detidos na Venezuela. Tarek William Saab, procurador geral da Venezuela, criticou o pedido de Petro. Saab defendeu a soberania venezuelana e mencionou detenções de "mercenários". Maduro afirmou que mais de 150 pessoas foram presas, sem detalhar os crimes. A situação reflete tensões entre Colômbia e Venezuela, especialmente em contextos eleitorais.
Presidente da Colômbia Gustavo Petro (à esquerda) e procurador-geral da Venezuela Tarek William Saab. (Foto: Reprodução)
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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, solicitou à Venezuela a libertação de doze cidadãos colombianos detidos durante as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024. Petro fez o pedido em uma publicação nas redes sociais, onde também celebrou a soltura de Carlos Correa, diretor da ONG Espacio Público. Ele destacou a importância de libertar todos os detidos no contexto eleitoral, mas não forneceu detalhes sobre os colombianos ou as acusações contra eles.
A resposta do procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, foi rápida e crítica. Saab pediu a Petro que se concentrasse nos problemas da Colômbia e não interferisse nos assuntos venezuelanos. Em sua declaração, ele expressou surpresa com o pedido de Petro e alegou que a Venezuela enfrenta ameaças que, segundo ele, são coordenadas pela Colômbia. Saab enfatizou a necessidade de defender o país contra uma suposta "agressão transnacional".
Durante um discurso na quarta-feira, Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, afirmou que mais de 150 pessoas de diversas nacionalidades, incluindo colombianos e americanos, foram detidas, mas não especificou os crimes atribuídos a elas. Não está claro se os doze colombianos mencionados por Petro estão entre essas detenções. Maduro também relatou que, após os protestos pós-eleitorais, mais de 2 mil pessoas foram presas, incluindo mais de 100 menores.
A Procuradoria-Geral da Venezuela informou que, após revisões de casos, 1.515 pessoas foram libertadas até 6 de janeiro. A CNN tentou obter um comentário da presidência colombiana sobre as declarações de Saab e aguarda uma resposta.
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