21 de jan 2025

La crisis humanitaria en el Catatumbo ya deja 60 muertos y más de 18.000 desplazadosColômbia declara estado de emergência em região com grupos rebeldesLa guerra se recicla en el Catatumbo entre la coca, la frontera y el petróleoNúmero de deslocados na Colômbia chega a 32 mil em meio a guerra de grupos
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Política

Catatumbo enfrenta crise humanitária com 80 mortos e 32 mil deslocados na Colômbia

A região de Catatumbo enfrenta uma grave crise humanitária, com 80 mortos e 32 mil deslocados. O presidente Gustavo Petro declarou estado de agitação interna e emergência econômica. A ONU expressou preocupação com a violência entre o ELN e dissidências das FARC. O governo suspendeu as negociações de paz, enquanto críticas aumentam sobre sua abordagem. A escalada da violência remete a períodos históricos de conflito armado na Colômbia.

"Famílias deslocadas pela violência da região do Catatumbo chegam a Cúcuta, em 19 de janeiro de 2025. (Foto: Ferley Ospina)"

"Famílias deslocadas pela violência da região do Catatumbo chegam a Cúcuta, em 19 de janeiro de 2025. (Foto: Ferley Ospina)"

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A região de Catatumbo, no nordeste da Colômbia, enfrenta uma grave crise humanitária devido aos confrontos entre o Exército de Libertação Nacional (ELN) e dissidentes das extintas FARC. O presidente Gustavo Petro declarou estado de conmoción interior e emergência econômica para proteger a população local, que já conta com cerca de 32 mil deslocados e pelo menos 80 mortos desde o início dos conflitos. A violência tem forçado muitos a buscar abrigo em cidades como Cúcuta e Ocaña, enquanto a ONU alerta para a situação crítica, com 1.000 pessoas de comunidades indígenas confinadas.

Um relatório da ONU revelou que, em apenas cinco dias de confrontos, ocorreram 60 assassinatos e mais de 18 mil pessoas foram deslocadas. A violência se concentrou em municípios como Tibú e Teorama, onde a presença de grupos armados tem aumentado. A Defensoria do Povo da Colômbia destacou que a situação é uma das mais graves enfrentadas na região, que já sofre com a presença de diversos grupos armados ao longo das décadas.

Petro, ao reconhecer o aumento da violência como um "fracasso" do governo, suspendeu as negociações de paz com o ELN, que ele descreveu como "criminosas". O governo também intensificou a presença militar na área, enviando mais de 600 soldados para garantir a segurança da população. A ONU, por sua vez, pediu a cessação imediata dos ataques contra civis e a proteção dos direitos humanos na região.

A escalada de violência em Catatumbo, marcada por assassinatos seletivos e deslocamentos forçados, remete a períodos sombrios da história colombiana. O ELN, que busca retomar o controle da área rica em cultivos de coca, tem enfrentado resistência das dissidências das FARC, resultando em um cenário de terror para a população civil. A situação continua a se deteriorar, com a necessidade urgente de intervenções eficazes para restaurar a paz e a segurança na região.

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