22 de jan 2025
Reino Unido intensifica vigilância após 'barco espião' russo ser avistado novamente
O barco espião russo Yantar foi avistado novamente no Mar do Norte. O ministro da Defesa britânico, John Healey, alertou sobre ações enérgicas. O Reino Unido usará IA para monitorar atividades russas em suas águas. A França também mobilizou recursos militares para acompanhar o Yantar. A presença do Yantar levanta preocupações sobre sabotagens em infraestrutura submarina.
Foto divulgada pelo Ministério da Defesa do Reino Unido em 22 de janeiro de 2025 mostra a Marinha Real patrulhando perto do navio russo Yantar, em novembro de 2024. (Foto: -/MOD/AFP)
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O ministro da Defesa britânico, John Healey, alertou o presidente russo, Vladimir Putin, sobre a presença do barco espião Yantar em águas britânicas. Durante discurso na Câmara dos Comuns, Healey afirmou: “sabemos o que ele está fazendo e não vamos nos esquivar de ações enérgicas para proteger este país.” O Yantar foi avistado no Mar do Norte, após ter estado a cerca de 72 quilômetros da costa britânica, sendo monitorado por dois navios da Marinha Real.
Healey destacou que o Yantar é utilizado para coletar informações e mapear a infraestrutura submarina do Reino Unido. Este foi o segundo avistamento do barco em águas britânicas nos últimos meses, com a primeira ocorrência registrada em novembro. A Prefeitura Marítima do Canal da Mancha confirmou que, embora o Yantar não apresentasse intenções hostis, a vigilância sobre embarcações russas é uma prática comum.
A Marinha Real tem intensificado suas operações de monitoramento, especialmente após incidentes de sabotagem em cabos submarinos. Healey anunciou que o Reino Unido está reforçando a proteção de sua infraestrutura offshore no Mar Báltico, incluindo o uso de um sistema avançado de inteligência artificial, o Nordic Warden. O objetivo é garantir que embarcações e aeronaves russas não operem em segredo nas proximidades do Reino Unido ou de territórios da OTAN.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, não comentou diretamente sobre as declarações britânicas, afirmando não estar familiarizado com o assunto. A situação ocorre em um contexto de crescente tensão entre o Ocidente e a Rússia, especialmente devido à guerra na Ucrânia e a suspeitas de ações hostis em águas internacionais.
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