22 de jan 2025
Zelensky afirma que Lula perdeu relevância nas negociações entre Ucrânia e Rússia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, desqualificou o Brasil nas negociações. Zelensky afirmou que "o trem do Brasil já passou", referindo se à mediação. Críticas de Zelensky focam na postura de Lula sobre responsabilidades no conflito. Tentativas de Lula de mediar o conflito em 2023 não obtiveram sucesso. Zelensky expressou ceticismo sobre o interesse do Brasil em liderar negociações.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fala durante a 55ª reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, em 21 de janeiro de 2025. (Foto: REUTERS/Yves Herman)
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Durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou que o Brasil, sob a liderança de Lula, não é mais um ator relevante nas tentativas de mediação entre Ucrânia e Rússia. Em resposta a uma pergunta da TV Globo, Zelensky declarou que “o trem do Brasil já passou”, referindo-se à oportunidade do país de atuar como mediador no conflito. Ele destacou que, após conversas anteriores com Lula, não vê mais o presidente brasileiro como um “player” nas negociações de paz.
Zelensky já havia criticado a postura de Lula em relação à guerra, especialmente suas declarações sobre as responsabilidades de Ucrânia, Estados Unidos e União Europeia no prolongamento do conflito. Ao longo de 2023, Lula tentou se posicionar como mediador, mas sem sucesso. O presidente brasileiro enfatizou a importância do diálogo, enquanto Zelensky expressou dúvidas sobre o real interesse do Brasil e da China em liderar as negociações.
O presidente ucraniano também comentou sobre o retorno de Donald Trump à presidência dos EUA, afirmando que essa situação não mudará a percepção sobre o Brasil nas negociações. Em um discurso na Assembleia Geral da ONU, Zelensky já havia manifestado suas reservas quanto à atuação do Brasil, questionando a eficácia de sua liderança nas tentativas de resolução do conflito.
Lula, por sua vez, continua a defender que a solução para a guerra deve ser diplomática, ressaltando a necessidade de que as partes se sentem à mesa para discutir um acordo. A posição do Brasil como mediador tem sido desafiada, refletindo a complexidade das relações internacionais e a dinâmica do conflito entre Ucrânia e Rússia.
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