Política

Lula critica exclusão da Ucrânia em negociações de paz e defende participação da UE

Lula criticou a exclusão de Kiev e da União Europeia nas negociações de paz. Brasil não enviará tropas, mas sim uma missão de paz para a Ucrânia. O presidente defendeu a inclusão de Moscou e Kiev nas tratativas de paz. A postura de Lula contrasta com a abordagem unilateral dos EUA nas negociações. Macron e Lula concordam que a paz requer diálogo entre todas as partes envolvidas.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista (Foto: Youtube/Reprodução)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, que começaram na Arábia Saudita, por não incluir representantes de Kiev e da União Europeia. Durante uma visita ao Palácio do Planalto com o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, Lula afirmou que o Brasil não enviará soldados para uma força de paz internacional, reiterando a importância de envolver ambos os lados nas tratativas. “Não é nem chamar só o Putin ou chamar só o Zelensky. Tem que chamar os dois”, destacou.

Lula também repudiou a invasão da Ucrânia e criticou os bloqueios econômicos a Venezuela e Cuba, reafirmando a tradição do Brasil em promover a paz. Ele se manifestou contra a postura do líder americano, Donald Trump, que tem conversado apenas com Putin, e enfatizou que a União Europeia deve participar das negociações. O presidente francês, Emmanuel Macron, também compartilhou dessa visão em uma conversa telefônica com Lula, defendendo que a paz só será alcançada com a inclusão de todas as partes.

Enquanto isso, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, considerou “irrealista” restaurar a integridade territorial da Ucrânia em um armistício e sugeriu que a responsabilidade pela segurança de Kiev recai sobre a Europa. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou a ideia de concessões à Rússia, afirmando que Moscou é a parte culpada pela guerra e exigindo garantias claras de segurança.

Zelensky desafiou o enviado de Trump a visitar a Ucrânia e ver os danos causados pela guerra. Ele ressaltou que a confiança em Putin é inexistente entre os ucranianos e que a situação em cidades como Kiev é crítica, com partes da capital destruídas. A insistência de Lula e Macron por uma mesa de negociações que inclua todos os envolvidos reflete uma crescente preocupação com a abordagem unilateral dos Estados Unidos nas conversas de paz.

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