Política

Israel exige que UNRWA desocupe Jerusalém até 30 de janeiro de 2024

A UNRWA deve encerrar operações em Jerusalém até 30 de janeiro, conforme Israel. Legislação aprovada em outubro proíbe atividades da agência na cidade sagrada. Israel acusa a UNRWA de infiltração do Hamas e comprometimento da imparcialidade. O diretor da UNRWA afirma que a agência pretende continuar seu trabalho nos territórios. ONU considera a UNRWA insubstituível para serviços básicos aos palestinos.

Superlua na cidade de Jerusalém, em Israel (Foto: MENAHEM KAHANA / AFP)

Superlua na cidade de Jerusalém, em Israel (Foto: MENAHEM KAHANA / AFP)

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A agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) deve encerrar suas operações em Jerusalém até 30 de janeiro de 2024, conforme comunicado do embaixador israelense na ONU, Danny Danon. A decisão está alinhada com a legislação israelense aprovada em outubro, que proíbe as atividades da UNRWA em Israel e em Jerusalém Oriental, ocupada por Israel desde 1967. Essa legislação entra em vigor 90 dias após sua aprovação.

Israel justifica a medida alegando que a UNRWA está infiltrada por membros do Hamas, com alguns funcionários supostamente envolvidos nos atentados de 7 de outubro de 2023. Danon enfatiza que a agência comprometeu sua imparcialidade e neutralidade, destacando os riscos de segurança associados à presença do Hamas. A carta não menciona uma segunda lei que proíbe funcionários israelenses de colaborar com a UNRWA, o que levanta preocupações sobre o futuro da agência em Gaza e na Cisjordânia.

O diretor da UNRWA, Philippe Lazzarini, afirmou que a agência pretende continuar suas atividades nos territórios palestinos, apesar das dificuldades administrativas que a nova legislação pode impor. Ele ressaltou que a falta de uma relação burocrática com Israel complicaria ainda mais a operação da UNRWA na região.

Israel sugere que as funções da UNRWA sejam transferidas para outras agências da ONU, mas as Nações Unidas defendem que a UNRWA é "insubstituível" em sua missão de fornecer serviços essenciais, como saúde e educação, aos palestinos. O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que, se a UNRWA for forçada a fechar, Israel, como "potência ocupante", deve garantir a continuidade dos serviços prestados pela agência.

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