Política

Milei destaca avanços econômicos, mas críticas sobre sua agenda cultural persistem

Javier Milei, presidente da Argentina, anunciou superávit fiscal de 1,8% do PIB em 2024. A inflação anual caiu de 211,4% para 117,8%, mas ainda preocupa analistas. Milei enfrenta pressão política nas eleições legislativas, essenciais para reformas. Críticas surgem sobre a valorização do peso e a necessidade de ajustes cambiais. Apesar dos desafios, Milei mantém alta aprovação popular e esperança de recuperação.

Javier Milei participou da cerimônia de posse de Donald Trump e do Fórum Econômico Mundial em Davos (Foto: Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

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Javier Milei, presidente da Argentina, tem se destacado nas últimas semanas, participando da posse de Donald Trump e discursando no Fórum Econômico Mundial em Davos. Durante sua fala, Milei criticou a "hegemonia" da esquerda e as políticas de diversidade, afirmando que são desculpas para a "barbárie" e que é necessário desmantelar essa ideologia. Ele se posicionou como um defensor do liberalismo econômico, mas sua retórica cultural pode não ser suficiente para atender às expectativas dos eleitores, que esperam resultados concretos na economia.

Em seu discurso, Milei destacou que a Argentina se tornou um exemplo de responsabilidade fiscal, com um superávit de 1,8% do PIB em 2024, o primeiro em 14 anos. A inflação anual caiu de 211,4% para 117,8%, embora ainda permaneça alta. O presidente também comemorou um superávit comercial histórico de US$ 18,9 bilhões, resultado de um ajuste fiscal rigoroso que, apesar de suas consequências sociais, foi considerado necessário por muitos economistas.

No entanto, analistas alertam que o plano econômico de Milei ainda enfrenta desafios, especialmente em relação ao câmbio e à necessidade de reformas tributária e trabalhista. O presidente precisa garantir apoio no Congresso, onde seu partido controla apenas uma fração das cadeiras, para implementar as mudanças necessárias. As eleições legislativas de outubro serão cruciais para sua estratégia política e econômica.

Milei também enfrenta críticas de economistas renomados, como Domingo Cavallo, que questionam a valorização do peso e a sustentabilidade de seu programa econômico. Apesar das dificuldades, Milei mantém um alto índice de aprovação entre a população, que espera uma recuperação econômica consistente. O presidente tem grandes desafios pela frente, e sua capacidade de navegar por essas questões será fundamental para seu futuro político e econômico.

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