27 de jan 2025
Trump intensifica operações de deportação em massa e estabelece metas diárias de prisões
Tom Homan, ex agente da patrulha de fronteira, é o novo "czar da fronteira". ICE prendeu quase 1.200 imigrantes ilegais em Chicago, com metas diárias altas. A operação visa também imigrantes sem antecedentes criminais, intensificando a repressão. Homan defende ações em "cidades santuário", onde a cooperação é limitada. O governo Trump busca aumentar deportações, desafiando políticas anteriores de Biden.
"Vamos ter a maior operação de deportação que este país já viu. E não vou me desculpar por isso. (Foto: Getty Images)"
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Tom Homan, ex-agente da patrulha de fronteira dos Estados Unidos, foi nomeado por Donald Trump como o novo "czar da fronteira" e já iniciou operações da agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE) para deportar imigrantes ilegais. Em entrevista à CNN, Homan afirmou que as operações visam, inicialmente, imigrantes com condenações criminais, mas podem incluir prisões de indocumentados sem antecedentes. Ele destacou que a situação na fronteira é uma "vulnerabilidade de segurança nacional" e prometeu um controle rigoroso.
Na última terça-feira, a ICE prendeu 308 criminosos em uma única operação, um número que supera a média de 282 prisões diárias registradas em setembro de 2024. Homan, que já atuou como diretor interino da ICE, enfatizou que as operações de deportação são parte de uma "execução direcionada" e que os indocumentados detidos serão processados e deportados. Ele também mencionou que as ações se concentrarão em áreas conhecidas como "cidades santuário", onde a cooperação com as autoridades federais é limitada.
As operações em Chicago, que começaram no domingo, envolvem uma colaboração entre o ICE e outras agências federais, como o FBI e a DEA. O número total de prisões realizadas pelo ICE desde o início do governo Trump já ultrapassa 2.300. Homan defendeu a invasão de locais considerados sensíveis, como escolas e igrejas, para prender imigrantes ilegais, afirmando que a segurança pública é a prioridade.
O governo Trump estabeleceu uma meta de prisões diárias entre 1.200 e 1.500 imigrantes ilegais, o que gerou preocupações sobre possíveis detenções de pessoas inocentes. Homan, no entanto, garantiu que as operações não são uma "varredura de bairros", mas sim uma resposta a ameaças à segurança nacional. A administração está intensificando as ações de fiscalização de imigração, refletindo uma abordagem mais rigorosa em comparação com as políticas anteriores.
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