Política

Dinamarca reafirma: 'Não venderemos a Groenlândia', diz ministro das Relações Exteriores

O ministro dinamarquês, Lars Løkke Rasmussen, reafirmou que a Groenlândia não está à venda. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, defendeu o interesse americano na ilha. A Groenlândia é considerada estratégica devido a suas riquezas minerais e localização. A Dinamarca investirá US$ 1,9 bilhão para melhorar a defesa da Groenlândia. A competição no Ártico aumentou, refletindo tensões entre a Otan e a Rússia.

Cidade de Tasiilaq, na Groelândia (Foto: Pixabay)

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O ministro das Relações Exteriores da Dinamarca, Lars Løkke Rasmussen, reiterou a rejeição ao plano do presidente dos EUA, Donald Trump, de adquirir a Groenlândia. Em entrevista à emissora pública dinamarquesa DR, ele afirmou que, segundo as leis nacionais e internacionais, a venda da Groenlândia não é viável. "Não temos interesse em vender a Groenlândia para os EUA, isso não vai acontecer," declarou, enfatizando a autonomia do povo groenlandês.

A Groenlândia, considerada um "tesouro do Ártico" devido à sua posição geoestratégica e riquezas minerais, está se tornando um foco de competição global. Trump argumenta que o controle da ilha é vital para a segurança americana, enquanto a Dinamarca anunciou um investimento de US$ 1,9 bilhão em defesa. Contudo, o pacote é apenas um primeiro passo para melhorar a segurança da Groenlândia, que atualmente conta com recursos militares limitados.

O Comando Conjunto do Ártico da Dinamarca, responsável pela defesa da Groenlândia, possui uma frota de apenas sete embarcações, muitas delas em condições precárias. O ministro da Defesa dinamarquês, Troels Lund Poulsen, reconheceu a falta de investimentos em infraestrutura militar e anunciou planos para substituir fragatas antigas e modernizar aeroportos para receber caças F-35.

As tensões aumentaram com os comentários do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que afirmou que a intenção de Trump de comprar a Groenlândia não é uma piada. Ele insinuou que os EUA deveriam ter mais controle sobre a ilha, dada a obrigação de defender a Groenlândia sob o Artigo 5 da Otan. A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, buscou apoio entre aliados europeus em resposta às ameaças de Trump.

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