Política

ONU aponta ‘aumento alarmante’ de execuções de soldados ucranianos pela Rússia

A ONU registrou 79 execuções de soldados ucranianos desde agosto de 2023. Execuções ocorreram em 24 incidentes, com soldados desarmados sendo mortos. O direito internacional proíbe a execução de prisioneiros, configurando crime de guerra. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia pede ação internacional urgente. Em 2024, 2.064 civis foram mortos, aumento devido a bombardeios aéreos russos.

Edifício de vários andares foi danificado no distrito central de Pechersk, em Kiev, após ataque russo com mísseis hipersônicos. (Foto: Twitter/Reprodução)

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A missão de monitoramento de direitos humanos das Nações Unidas alertou sobre um “aumento alarmante” nas execuções de soldados ucranianos capturados pelo Exército da Rússia, conforme documento divulgado nesta segunda-feira, 3. Desde o final de agosto de 2024, foram registrados 79 casos de execuções em 24 incidentes distintos. A missão destacou que muitos soldados que se renderam ou estavam sob custódia foram mortos a tiros, incluindo aqueles desarmados e feridos.

O direito internacional humanitário proíbe a execução de prisioneiros de guerra e considera essa prática um crime de guerra. A avaliação da ONU foi baseada em evidências como fotos, vídeos e entrevistas com testemunhas, que corroboram os relatos de execuções. Danielle Bell, chefe da missão, mencionou que algumas autoridades russas “pediram explicitamente tratamento desumano e até execução” dos capturados.

Em resposta às denúncias, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, clamou por ação internacional urgente, afirmando que as execuções demonstram que a Ucrânia enfrenta “verdadeiras feras”. Ele pediu por novas ferramentas legais internacionais para responsabilizar os responsáveis por esses crimes.

Além do aumento nas execuções de soldados, a ONU também reportou um crescimento no número de civis mortos durante a guerra, que se intensifica desde fevereiro de 2022. Em 2024, 2.064 civis foram mortos e 9.089 ficaram feridos, representando um aumento em relação a 2023, quando 1.971 civis foram mortos e 6.626 feridos, em grande parte devido ao uso crescente de bombardeios aéreos pela Rússia.

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