04 de fev 2025
União Europeia se prepara para negociações desafiadoras com os EUA, afirma Ursula von der Leyen
Ursula von der Leyen destaca a necessidade de proteger interesses da UE em negociações. A presidente da Comissão Europeia enfatiza uma abordagem pragmática nas discussões. Maros Sefcovic busca engajamento rápido com os EUA para evitar perturbações comerciais. Donald Trump planeja tarifas adicionais sobre importações da UE, aumentando tensões. A relação comercial entre UE e EUA é vital, com quatro milhões de empregos em jogo.
Presidente da Comissão Europeia, Úrsula Von der Leyen, endurece discurso diante de ameaça de tarifas por parte dos EUA (Foto: Bloomberg)
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a União Europeia (UE) está pronta para enfrentar negociações desafiadoras com os Estados Unidos para proteger seus interesses, em meio a possíveis novas tarifas impostas por Washington. Durante uma conferência em Bruxelas, ela destacou a importância da parceria transatlântica, afirmando que "muito está em jogo para ambos os lados", incluindo empregos e indústrias.
Ursula enfatizou que a UE será pragmática na busca por soluções, mencionando a necessidade de trabalhar em áreas de interesse comum, como cadeias de suprimentos e tecnologias emergentes. Ela declarou que a Europa estará "pronta para negociações difíceis" e que a proteção dos interesses europeus será uma prioridade. A presidente também ressaltou a importância de decisões baseadas em interesses, sem emoções ou nostalgias.
O chefe de Comércio da UE, Maros Sefcovic, expressou o desejo de um "engajamento precoce" com os EUA sobre as tarifas planejadas, aguardando a confirmação do novo Secretário de Comércio, Howard Lutnick. Sefcovic destacou que a UE está disposta a evitar medidas que possam perturbar a relação comercial vital entre as duas regiões, que movimenta cerca de € 1,5 trilhão anualmente.
Além disso, Sefcovic mencionou que o déficit comercial dos EUA com a UE é de aproximadamente € 50 bilhões, representando cerca de 3% do comércio total entre as partes. Ele lembrou que quatro milhões de empregos dependem dessa relação comercial, que é considerada uma das mais importantes do mundo. A UE se prepara para lidar com as realidades da política global, reconhecendo que a hiperglobalização é uma visão ultrapassada.
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