Política

Bálticos se preparam para desconexão da rede elétrica russa e temem retaliações

Os países bálticos desconectam se da rede elétrica russa, encerrando legado soviético. A sincronização com a Europa Continental fortalece a independência energética regional. Autoridades temem retaliações da Rússia, intensificando segurança nas instalações. Investimentos da União Europeia superam US$ 1,2 bilhão para modernização energética. Desconexão é um marco simbólico, refletindo a perda de influência russa na região.

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Os países bálticos, Estônia, Letônia e Lituânia, estão se preparando para um momento histórico neste fim de semana, quando se desconectarão da rede elétrica controlada pela Rússia, encerrando um legado de 50 anos de ocupação soviética. A transição, que envolve a desconexão do acordo BRELL, ocorrerá no sábado, seguida pela sincronização com a rede elétrica da Europa Continental no domingo. As autoridades locais, embora considerem os riscos baixos, estão se preparando para possíveis sabotagens e ciberataques, conforme alertado pelo Conselho de Resgate da Estônia.

Desde que ingressaram na União Europeia e na OTAN em 2004, os Bálticos têm investido na modernização de sua infraestrutura elétrica, construindo novas linhas de transmissão e cabos submarinos para a Finlândia e Suécia. Essa preparação se intensificou após a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, levando os países a interromperem a compra de eletricidade de Moscou. No entanto, a Rússia ainda controlava a operação da rede, o que gerava preocupações sobre a dependência energética.

A desintegração da rede elétrica russa é vista como uma vitória simbólica para a liberdade e a unidade europeia. O projeto recebeu mais de US$ 1,2 bilhão em subsídios da União Europeia e representa um passo significativo em direção à independência energética. As autoridades bálticas estão atentas a possíveis reações da Rússia, que poderia tentar desestabilizar a situação por meio de desinformação ou ataques cibernéticos.

A segurança das infraestruturas energéticas está sendo reforçada, com a mobilização de policiais e voluntários para proteger instalações críticas. A OTAN também intensificou a vigilância sobre os cabos submarinos no Mar Báltico, especialmente após incidentes recentes. A desconexão da rede russa não apenas marca um ponto de virada para os países bálticos, mas também representa uma mudança geopolítica significativa, com a Rússia perdendo influência sobre essas nações que antes eram suas aliadas.

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