Política

Bálticos se conectam à rede elétrica europeia e rompem laços com a Rússia

Estônia, Letônia e Lituânia desconectaram se da rede russa, encerrando décadas de dependência. A sincronização com a rede elétrica europeia fortalece a segurança energética da região. A desconexão foi celebrada como uma vitória pela liberdade e unidade europeia. A região enfrenta riscos de danos em infraestruturas energéticas após a invasão da Ucrânia. A mudança pode impactar os preços de energia, elevando os a níveis críticos.

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Estônia, Letônia e Lituânia anunciaram no último domingo a sincronização bem-sucedida de seus sistemas elétricos com a rede continental da Europa, um dia após romper laços energéticos de décadas com a Rússia e Belarus. Essa transição, planejada por muitos anos, visa integrar mais estreitamente os três países bálticos à União Europeia e aumentar a segurança energética da região. O presidente letão, Edgars Rinkevics, celebrou o feito em uma postagem na rede social X, afirmando: “Nós conseguimos!”.

Após desconectar-se da rede IPS/UPS, estabelecida pela União Soviética na década de 1950, as nações bálticas cortaram linhas de transmissão de alta tensão na Letônia oriental, a cerca de 100 metros da fronteira russa, distribuindo pedaços de fio cortado como lembranças para os presentes. A chefe da política externa da UE, Kaja Kallas, destacou a mudança como “uma vitória pela liberdade e unidade europeia”.

A região do Mar Báltico permanece em alerta elevado devido a interrupções em cabos de energia, telecomunicações e gasodutos entre os Bálticos e a Suécia ou Finlândia, supostamente causadas por navios arrastando âncoras no fundo do mar após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Embora a Rússia tenha negado envolvimento, a Polônia e os Bálticos mobilizaram ativos navais e unidades policiais de elite para proteger as conexões.

Analistas alertam que novos danos às ligações podem elevar os preços da energia nos Bálticos a níveis não vistos desde a invasão da Ucrânia, quando os preços dispararam. A rede IPS/UPS era o último elo restante com a Rússia para os três países, que se tornaram independentes no início da década de 1990 e se juntaram à UE e à OTAN em 2004. Desde a invasão russa em 2022, eles interromperam a compra de energia da Rússia, mas ainda dependiam da rede russa para estabilizar suas redes elétricas.

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