Política

Hamas anuncia libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos

Hamas liberará três reféns israelenses em troca de 183 prisioneiros palestinos. A troca, marcada para sábado, destaca tensões sobre o cumprimento do cessar fogo. Israel já libertou 127 reféns, mas a situação permanece instável e complexa. Proposta de Trump para Gaza gera rejeição entre países árabes e grupos palestinos. A fragilidade do acordo de paz reflete a luta interna entre facções palestinas e Israel.

Palestinos no campo de refugiados Jabalia (Foto: REUTERS/Mahmoud Issa)

Palestinos no campo de refugiados Jabalia (Foto: REUTERS/Mahmoud Issa)

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O Hamas anunciou que três reféns israelenses serão libertados no sábado em troca de prisioneiros palestinos, após um atraso que evidencia os desafios de um acordo para encerrar a guerra em Gaza. Os reféns, Ohad Ben Ami, Eli Sharabi e Or Levy, foram sequestrados durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. Em contrapartida, Israel deve liberar 183 palestinos, incluindo 18 com penas de prisão perpétua. O atraso na divulgação dos nomes dos reféns foi atribuído a acusações do Hamas sobre Israel não cumprir o acordo de cessar-fogo, que inclui a entrada de ajuda humanitária.

A COGAT, agência militar israelense, negou as acusações do Hamas, afirmando que não tolerará violações. A situação se complica ainda mais com a proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, de transferir a população de Gaza para um terceiro país e colocar a região sob controle americano. Essa proposta foi rejeitada por países árabes e grupos palestinos, que afirmam que reconstruirão Gaza por conta própria.

Atualmente, treze reféns israelenses foram libertados até agora, de um total de 33 que deveriam ser soltos na primeira fase do acordo. O Hamas, que já perdeu cerca de 20 mil militantes na guerra, continua a ser um ator relevante, apesar das perdas. A situação interna em Gaza permanece tensa, com a liderança do Hamas agora sendo exercida por um conselho consultivo, após a morte de líderes proeminentes.

Analistas apontam que a proposta de Trump e Netanyahu não resolve a questão da governança em Gaza, e muitos acreditam que o Hamas não pode ser completamente eliminado. A falta de um governo palestino unificado e a rejeição de alternativas como a Autoridade Palestina complicam ainda mais a situação. A possibilidade de um governo de unidade entre diferentes facções palestinas é vista como uma solução viável, mas depende da superação das divisões internas e da aceitação por parte de Israel.

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