Política

Polônia planeja deportar imigrantes ilegais e rejeita 'fardos' da União Europeia

O primeiro ministro da Polônia, Donald Tusk, planeja deportar imigrantes ilegais. Tusk criticou o esquema de realocação de imigrantes da União Europeia (UE). Um plano contra crimes violentos cometidos por estrangeiros será apresentado em breve. O governo polonês já acolheu dois milhões de refugiados ucranianos desde a invasão russa. Tusk reafirmou que a Polônia não aceitará mais responsabilidades migratórias da UE.

O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk (Foto: Wojtek Radwanski/AFP)

O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk (Foto: Wojtek Radwanski/AFP)

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O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, anunciou planos para deportar imigrantes que cometerem crimes no país, durante uma coletiva em Gdansk com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Tusk destacou que qualquer imigrante que abusar da hospitalidade polonesa e violar a lei será expulso, enfatizando a elaboração de um "plano para uma resposta imediata ao crime organizado".

O governo polonês, que enfrenta uma eleição presidencial em maio, está preparando um esboço do plano que será apresentado em breve pelos ministérios da Justiça e do Interior. Tusk também mencionou a intenção de suspender parcialmente os direitos de asilo e reduzir benefícios para refugiados ucranianos, em um contexto de crescente pressão eleitoral dos nacionalistas.

Além disso, Tusk rejeitou a ideia de aceitar mais responsabilidades no esquema de realocação de migrantes da União Europeia (UE), que exige que países da linha de frente, como Itália e Grécia, acolham mais requerentes de asilo. Ele afirmou que a Polônia não aceitará mais "fardos" e que já acolheu dois milhões de refugiados ucranianos desde a invasão russa.

O primeiro-ministro também denunciou a migração ilegal na fronteira com a Bielorrússia, acusando a Rússia e seu aliado Bielorrússia de empurrar migrantes para desestabilizar a Europa. Tusk reiterou que a Polônia está comprometida em proteger suas fronteiras e não aceitará imposições externas relacionadas à migração.

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