07 de fev 2025
Ucrânia captura 909 soldados russos e causa 40 mil baixas em ofensiva em Kursk
A Ucrânia causou cerca de 40 mil baixas russas em Kursk, incluindo 16 mil mortes. Tropas norte coreanas desapareceram do campo de batalha após pesadas perdas. Avanços ucranianos de até cinco quilômetros desafiam defesas russas em Kursk. Donald Trump pressiona por negociações de cessar fogo, aumentando tensões diplomáticas. A operação em Kursk é vista como chave nas futuras negociações de paz.
Soldados ucranianos (Foto: Andrew Kravchenko/Reuters/VEJA)
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As forças ucranianas anunciaram, nesta quinta-feira, que causaram cerca de 40 mil baixas nas tropas russas na região de Kursk nos últimos seis meses, incluindo mais de 16 mil mortes confirmadas. Além disso, 909 soldados russos foram capturados, o que fortalece a posição de Kiev nas negociações de troca de prisioneiros. A ofensiva, iniciada em agosto de 2024, é considerada um dos avanços mais significativos em território russo desde a Segunda Guerra Mundial. O governo ucraniano descreveu a operação como “assimétrica e bem-sucedida”, apesar de ter perdido cerca de metade dos 1.300 km² conquistados inicialmente.
A incursão forçou Moscou a deslocar reforços para a região, reduzindo sua presença em outras frentes. Entre os recursos utilizados, destacam-se 12 mil soldados norte-coreanos, dos quais cerca de 4 mil teriam morrido. A participação das tropas da Coreia do Norte, que começou após um pacto de defesa mútua entre Kim Jong-un e Vladimir Putin, resultou em grandes perdas, levando à retirada dos soldados do campo de batalha. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a operação em Kursk pode ser um “elemento-chave” nas futuras negociações para o fim do conflito.
A perspectiva de um acordo diplomático aumentou com o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, que ameaçou cortar assistência a Kiev e impor sanções a Moscou caso não haja negociações. Zelensky, por sua vez, destacou que um cessar-fogo sem garantias de segurança seria ineficaz. Ele mencionou a possibilidade de destacar uma força de 200 mil soldados europeus em solo ucraniano para manter a paz, enquanto a Ucrânia continua a lutar em Kursk, mesmo enfrentando dificuldades em outras frentes.
A operação em Kursk é vista como um ganho estratégico significativo para a Ucrânia, que, apesar de ter perdido parte do território, conseguiu desestabilizar as forças russas. A análise indica que a presença de tropas estrangeiras, como os norte-coreanos, não foi suficiente para reverter a situação. A superioridade tecnológica da Ucrânia, especialmente no uso de drones e tecnologia de guerra eletrônica, tem sido um fator crucial na resistência contra as forças russas, que enfrentam crescente descontentamento interno devido à incapacidade de recuperar o território perdido.
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