09 de fev 2025

Palestinos voltam para casa após Israel se retirar de corredor que divide GazaNetanyahu diz que vai cumprir promessa de Trump para retirar palestinos de GazaNetanyahu chama plano de Trump para Gaza de 'revolucionário'Israel retira tropas do cinturão de Gaza, mas futuro do conflito segue incerto
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Política

Israel conclui retirada do corredor Netzarim em Gaza, permitindo retorno de palestinos

O Hamas anunciou a retirada das tropas israelenses do corredor Netzarim, permitindo o retorno de palestinos ao norte de Gaza. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, propôs assumir o controle de Gaza e realocar permanentemente os palestinos, ideia rejeitada por países árabes. Benjamin Netanyahu elogiou a proposta de Trump, considerando a uma abordagem revolucionária para a região. A guerra em Gaza já causou mais de 46.000 mortes palestinas e a situação humanitária é crítica. A trégua atual é frágil, com negociações para a segunda fase do acordo ainda não iniciadas, aumentando a incerteza sobre o futuro.

Palestinos esperam para cruzar um posto de controle administrado por contratados de segurança dos EUA e do Egito depois que as forças israelenses se retiraram do Corredor Netzarim, permitindo que as pessoas viajassem em ambas as direções entre o sul e o norte de Gaza, em meio a um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, perto da Cidade de Gaza (Foto: REUTERS/Dawoud Abu Alkas)

Palestinos esperam para cruzar um posto de controle administrado por contratados de segurança dos EUA e do Egito depois que as forças israelenses se retiraram do Corredor Netzarim, permitindo que as pessoas viajassem em ambas as direções entre o sul e o norte de Gaza, em meio a um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, perto da Cidade de Gaza (Foto: REUTERS/Dawoud Abu Alkas)

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As tropas israelenses completaram sua retirada do corredor Netzarim, uma área estratégica que divide a Faixa de Gaza, conforme anunciado pelo Hamas neste domingo (9). Essa movimentação faz parte de um acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo militante, que já havia sido antecipada. Um funcionário do Ministério do Interior de Gaza confirmou que os militares israelenses desmantelaram suas posições, permitindo a livre circulação de veículos na rodovia Salahadin, a principal via de comunicação da região. A retirada é vista pelo Hamas como uma vitória, e a força policial do grupo foi mobilizada para gerenciar o fluxo de palestinos que retornam ao norte, após meses de deslocamento.

Desde o início do conflito, o corredor Netzarim havia isolado o norte da Faixa de Gaza, dificultando o retorno dos deslocados. Com a retirada, centenas de milhares de palestinos começaram a cruzar a área, enfrentando a destruição deixada pela guerra. Imagens mostram a devastação, com muitos retornando a casas em ruínas. A situação humanitária continua crítica, com relatos de que pelo menos 110 palestinos foram mortos desde o início do cessar-fogo, segundo um monitor de direitos humanos.

Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou a proposta do presidente americano, Donald Trump, de que os Estados Unidos assumissem o controle de Gaza e realocassem os palestinos. Essa ideia foi amplamente criticada e rejeitada por países árabes, incluindo Egito e Jordânia, que alertaram sobre as implicações de tal deslocamento. A proposta de Trump, que sugere transformar Gaza em uma "Riviera do Oriente Médio", foi vista como uma tentativa de desviar a atenção das questões centrais do conflito.

As negociações para a segunda fase do acordo de cessar-fogo, que incluem a libertação de mais reféns israelenses e a retirada total das tropas israelenses, ainda não começaram. A situação permanece tensa, com Netanyahu sob pressão de aliados políticos para retomar as hostilidades, enquanto as famílias dos reféns clamam por uma solução rápida e eficaz. A guerra, que começou em outubro de 2023, já resultou na morte de mais de 47 mil palestinos, segundo autoridades locais, e a situação humanitária em Gaza continua a se deteriorar.

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