11 de fev 2025
Famílias de reféns em Gaza enfrentam angústia com revelações sobre torturas e incertezas
A libertação de três reféns expôs torturas e inanição em Gaza, alarmando famílias. Donald Trump exigiu a libertação total dos reféns até sábado, complicando a situação. O primeiro ministro britânico, Keir Starmer, expressou consternação pela crueldade. Famílias de reféns não incluídos na primeira fase vivem angústia e incerteza. A pressão internacional e o risco de retaliação militar aumentam a tensão no conflito.
Imagem do passado: reféns que receberam maus tratos extremos como Eli Sharabi evocam o que não deveria nunca mais acontecer (Foto: Majdi Fathi/NurPhoto/Getty Images)
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A situação dos reféns em Gaza continua a ser marcada por angústia e incerteza, especialmente após relatos de tortura e condições desumanas enfrentadas por aqueles que foram libertados. Idit Ohel, mãe de um refém, expressou sua dor ao saber que seu filho, Alon Ohel, de 24 anos, estava vivo, mas em condições alarmantes, vivendo em um túnel subterrâneo e alimentando-se de apenas um pedaço de pão por dia. O relato de que ele não viu a luz do sol em 493 dias destaca a gravidade da situação.
A fragilidade do cessar-fogo entre Israel e Hamas é evidente, com Hamas anunciando que não libertará três reféns conforme o planejado, enquanto Israel se prepara para retomar as hostilidades. A pressão aumenta com a exigência do ex-presidente Donald Trump para que todos os reféns sejam soltos até sábado, complicando ainda mais as negociações. Keir Starmer, primeiro-ministro britânico, manifestou sua preocupação, especialmente em relação a Eli Sharabi, que estava casado com uma cidadã britânica.
Os relatos de abusos sofridos pelos reféns libertados, como Or Levy e Eli Sharabi, revelam um quadro aterrador de tortura física e psicológica, incluindo enforcamentos e privação de alimentos. A comparação com campos de concentração nazistas foi feita por muitos, refletindo a indignação diante das condições desumanas. A situação é ainda mais angustiante para as famílias dos reféns que não estão na lista de libertação, como Tamir Nimrodi, cuja mãe teme pela vida do filho e questiona a estratégia do Hamas.
Idit Ohel fez um apelo emocional ao governo israelense, pedindo que não desistissem das negociações para a libertação dos reféns. A família de Alon, que é também cidadão alemão e sérvio, tem promovido ações para manter a visibilidade da luta pelos reféns, como a colocação de pianos amarelos em sua homenagem. O clamor por ação e a busca por esperança continuam a ser o foco das famílias que aguardam o retorno de seus entes queridos.
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