11 de fev 2025

ONU diz que reconstruir Gaza custará US$ 53 biTrump doubles down on plan to empty Gaza. This is what he has said and what’s at stakeCabo de guerra entre Israel e Hamas evidencia fragilidade do cessar-fogoCom plano para Gaza sobre a mesa e ameaça de corte de ajuda, Trump se encontra com o rei da Jordânia na Casa Branca
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Política

ONU estima que reconstrução de Gaza exigirá US$ 53 bilhões após um ano de guerra

A ONU estima que a reconstrução da Faixa de Gaza custará mais de US$ 53 bilhões. Donald Trump propôs realocar permanentemente palestinos para Jordânia e Egito. O rei da Jordânia, Abdullah II, rejeitou a ideia de deslocamento forçado dos palestinos. Benjamin Netanyahu ameaçou encerrar o cessar fogo se o Hamas não liberar reféns até sábado. A proposta de Trump é vista como uma possível violação do direito internacional.

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A recuperação da Faixa de Gaza, devastada por mais de um ano de conflito, demandará mais de US$ 53 bilhões (R$ 306,2 bilhões), conforme estimativa das Nações Unidas (ONU) divulgada em 11 de fevereiro de 2024. O secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou que US$ 20 bilhões serão necessários nos primeiros três anos para atender às necessidades emergenciais. O relatório aponta que a infraestrutura habitacional é uma das mais afetadas, com mais de 60% das moradias destruídas e requerendo cerca de US$ 15,2 bilhões para recuperação.

Enquanto isso, as tensões entre Israel e o Hamas aumentam, especialmente em relação ao cumprimento do cessar-fogo. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o cessar-fogo será encerrado se o Hamas não liberar os reféns até o meio-dia de sábado. O Hamas, por sua vez, acusou Israel de violar o acordo ao restringir a entrada de ajuda humanitária, o que levou à suspensão da libertação de reféns. A situação se complica ainda mais com a proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, de que os palestinos sejam realocados para a Jordânia e o Egito, o que foi amplamente rejeitado por líderes árabes.

Trump, em reunião com o rei Abdullah II da Jordânia, reiterou seu plano de transformar Gaza na "Riviera do Oriente Médio", insistindo que os palestinos não teriam direito de retorno. O rei Abdullah, no entanto, reafirmou a posição da Jordânia contra o deslocamento de palestinos, enfatizando a necessidade de reconstruir Gaza sem a remoção de sua população. A proposta de Trump gerou indignação internacional, sendo considerada uma tentativa de limpeza étnica.

A ONU e outras organizações humanitárias alertam para a gravidade da situação em Gaza, onde a infraestrutura está em colapso e a população enfrenta uma crise humanitária sem precedentes. A urgência para iniciar a reconstrução é clara, mas a continuidade do cessar-fogo e a resolução das tensões entre as partes são cruciais para evitar uma nova escalada de violência.

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