Política

Secretário de Estado dos EUA afirma que o Hamas deve ser erradicado em apoio a Israel

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, apoia a erradicação do Hamas. Netanyahu e Trump têm uma "estratégia comum" para Gaza, gerando resistência árabe. O exército israelense realizou ataques em Gaza, desafiando o cessar fogo. A proposta de Trump para transferir palestinos enfrenta forte oposição regional. Egito e países árabes condicionam apoio à reconstrução de Gaza à criação de um Estado palestino.

Secretário de Estado dos EUA se encontrou com Benjamin Netanyahu neste domingo (16) (Foto: AP Foto/Ohad Zwigenberg, Pool)

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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, expressou total apoio aos objetivos de guerra de Israel na Faixa de Gaza, afirmando que o Hamas "deve ser erradicado". Essa declaração, feita em Jerusalém durante uma reunião com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, levanta preocupações sobre o futuro do frágil cessar-fogo. Rubio, que está em uma viagem regional, enfrentará resistência de líderes árabes em relação à proposta do ex-presidente Donald Trump de transferir a população palestina e reconstruir Gaza sob controle dos EUA.

Netanyahu endossou a proposta de Trump, afirmando que ambos compartilham uma "estratégia comum" para Gaza. Ele reiterou que "as portas do inferno se abrirão" se o Hamas não libertar os reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro de 2023, que deu início ao conflito. A primeira fase do cessar-fogo está prestes a terminar, enquanto a segunda fase, que envolve a libertação de mais reféns em troca de prisioneiros palestinos, ainda não foi negociada. Rubio enfatizou que a continuidade do Hamas como uma força militar impossibilita a paz.

Enquanto isso, o exército israelense realizou um ataque aéreo em Gaza, resultando na morte de três policiais do Hamas, que consideraram a ação uma "grave violação" do cessar-fogo. O Hamas, que ainda controla Gaza, rejeitou a proposta de rendição apresentada por Netanyahu, insistindo na formação de um governo de unidade palestina. A situação se complica com a ameaça do Hamas de atrasar a libertação de reféns devido à falta de aprovação israelense para a entrada de ajuda humanitária.

Rubio não tem encontros agendados com líderes palestinos e sua viagem não incluirá visitas ao Egito ou à Jordânia, que rejeitam a ideia de aceitar refugiados palestinos. A administração Trump sugere que a ajuda americana a esses países pode ser cortada se não cooperarem, o que poderia impactar severamente suas economias. A cúpula árabe programada para 27 de fevereiro no Egito busca uma solução que permita a reconstrução de Gaza sem a remoção de sua população, em meio a crescentes tensões regionais.

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