Política

Israel avança nas negociações da segunda fase do cessar-fogo em Gaza e protestos marcam 500 dias de guerra

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, confirmou que as negociações para a segunda fase do cessar fogo ainda não começaram oficialmente, apesar da pressão por desmilitarização em Gaza. Protestos em Israel marcam 500 dias desde o ataque do Hamas, com apelos pela libertação dos reféns e críticas ao plano de deslocamento forçado proposto pelos EUA. O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, busca apoio dos EUA, enquanto enfrenta pressões internas para retomar a guerra e garantir a segurança. O acordo de cessar fogo prevê a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos, mas sua implementação é incerta devido à falta de progresso nas negociações. A reconstrução da Faixa de Gaza, estimada em mais de US$ 53 bilhões, será abordada na terceira fase do acordo, mas depende da conclusão bem sucedida das fases anteriores.

"Palestinos em um mercadinho no meio da destruição da Cidade de Gaza, na segunda-feira. (Foto: Dawoud Abu Alkas/REUTERS)"

"Palestinos em um mercadinho no meio da destruição da Cidade de Gaza, na segunda-feira. (Foto: Dawoud Abu Alkas/REUTERS)"

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se dirigiu a líderes de organizações judaicas em Jerusalém, destacando a força de Israel e sua aliança com os Estados Unidos. O discurso ocorre em um momento em que a tregua em Gaza se aproxima de um mês e as negociações para a segunda fase do acordo de cessar-fogo estão pendentes. Netanyahu se reuniu com o enviado dos EUA, Steve Witkoff, e expressou otimismo sobre a continuidade das negociações, apesar de desafios significativos, como a desmilitarização de Gaza e a troca de reféns.

O ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, afirmou que Israel não aceitará um modelo semelhante ao do Hezbollah em Gaza e exigirá a desmilitarização total do enclave. As negociações para a segunda fase, que deveriam ter começado antes do término da primeira fase em 2 de março, ainda não foram oficialmente iniciadas, segundo informações do Catar. A situação é complexa, com Israel ciente de um plano alternativo dos Estados árabes que visa combater a proposta de reconstrução de Gaza sob controle dos EUA.

Protestos em Israel marcaram os 500 dias desde o ataque do Hamas, com familiares de reféns exigindo a libertação dos sequestrados. Manifestações ocorreram em várias cidades, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, onde os participantes pediram ao governo que não ignore o sofrimento das famílias. O acordo de cessar-fogo, mediado pelo Catar, Egito e EUA, prevê a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos, mas sua implementação enfrenta incertezas.

A terceira fase do acordo se concentrará na reconstrução da Faixa de Gaza, com estimativas da ONU indicando que serão necessários mais de US$ 53 bilhões. O rabino Avidan Freedman ressaltou a desconexão entre o governo e o público, enfatizando a necessidade de uma resposta mais ativa às demandas da população, que apoia a continuidade da trégua e a troca de reféns.

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