Política

Hamas afirma que não houve avanços nas negociações do segundo fase do cessar-fogo com Israel

A primeira fase do cessar fogo resultou na liberação de 33 reféns e quase 2.000 prisioneiros. Negociações em Cairo para a fase dois não avançaram; Israel retornou sem progresso. Hamas rejeitou proposta israelense de extensão do cessar fogo por 42 dias. A situação humanitária em Gaza permanece crítica, com apoio internacional necessário. A pressão pública em Israel aumenta por mais liberações de reféns e fim do conflito.

"Palestinos fazem o jantar dentro de seu apartamento destruído decorado para o mês sagrado do Ramadã em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, na sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025. (Foto: Jehad Alshrafi/AP)"

"Palestinos fazem o jantar dentro de seu apartamento destruído decorado para o mês sagrado do Ramadã em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, na sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025. (Foto: Jehad Alshrafi/AP)"

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As negociações para a segunda fase do cessar-fogo entre Israel e Hamas não avançaram, conforme informado por um alto funcionário do Hamas. A primeira fase, que suspendeu 15 meses de combates na Faixa de Gaza, resultou na liberação de 33 reféns, incluindo oito corpos, em troca de quase 2 mil prisioneiros palestinos. O término dessa fase está previsto para sábado, mas os combates não devem recomeçar enquanto as negociações da segunda fase estiverem em andamento, com o objetivo de encerrar a guerra e garantir o retorno dos reféns vivos.

Os diálogos em Cairo envolvem representantes de Israel, Catar, Egito e Estados Unidos, mas o Hamas não participou diretamente, sendo representado por mediadores egípcios e qatarianos. Basem Naim, membro do escritório político do Hamas, declarou à Associated Press que não houve progresso nas discussões antes do retorno dos negociadores israelenses na sexta-feira. A continuidade das conversas no sábado permanece incerta, e Naim afirmou não saber quando as negociações poderiam recomeçar.

O Hamas iniciou o conflito em 7 de outubro de 2023, resultando na morte de 1.200 israelenses. Desde então, a ofensiva militar israelense causou mais de 48 mil mortes palestinas, segundo autoridades de saúde de Gaza, que não diferenciam entre civis e combatentes. Na sexta-feira, o Hamas reafirmou seu compromisso com todos os termos do acordo e pediu à comunidade internacional que pressionasse Israel a avançar para a segunda fase sem atrasos.

Além das negociações do cessar-fogo, o governo israelense também discute formas de aumentar a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O Hamas rejeitou uma proposta israelense de estender a primeira fase do cessar-fogo por 42 dias, alegando que isso contraria o acordo. A proposta visava prolongar a trégua durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã, em troca de mais trocas de reféns. A Organização das Nações Unidas informou que 1 milhão de palestinos foram alcançados com ajuda humanitária durante a primeira fase do cessar-fogo.

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