Política

Conflito na República Democrática do Congo já causa mais de 7 mil mortes em 2025

Conflito na República Democrática do Congo já causou mais de 7.000 mortes em 2025. Grupo rebelde M23, supostamente apoiado por Ruanda, controla áreas ricas em minerais. Primeira ministra Judith Tuluka destaca aumento da violência e deslocamento forçado. RDC acusa Apple de usar "minerais do sangue" e suspende compras da região. Comunidade internacional pressiona Ruanda a cessar apoio militar aos rebeldes.

Membros do M23 patrulham Goma, na República Democrática do Congo, após grupo armado tomar a cidade e agravar a crise humanitária na região (Foto: Guerchom Ndebo/The New York Times)

Membros do M23 patrulham Goma, na República Democrática do Congo, após grupo armado tomar a cidade e agravar a crise humanitária na região (Foto: Guerchom Ndebo/The New York Times)

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O conflito na República Democrática do Congo (RDC) resultou na morte de mais de 7.000 pessoas desde janeiro de 2024, conforme declarado pela primeira-ministra Judith Tuluka durante uma reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra. O grupo rebelde M23, supostamente apoiado por Ruanda, tem avançado em áreas ricas em minerais no leste do país, incluindo as cidades de Goma e Bukavu, o que gerou preocupação internacional e apelos para que Ruanda cesse seu apoio militar.

Judith Tuluka afirmou que a situação de segurança na região é alarmante, com uma parte significativa das vítimas sendo civis. Ela revelou que mais de 2.500 corpos foram enterrados sem identificação e que 1.500 corpos estão nos necrotérios. Em Goma, a primeira-ministra mencionou que as fontes da ONU relatam mais de 3.000 mortes. O avanço do M23 forçou milhares a deixar suas casas, intensificando a crise humanitária na região.

A primeira-ministra acusou Ruanda de buscar a ocupação de territórios para explorar depósitos minerais essenciais, utilizados em tecnologia como chips e celulares. Em resposta a essa situação, a RDC apresentou uma queixa contra subsidiárias da Apple, alegando que a empresa utiliza "minerais do sangue" em sua cadeia de suprimentos, comprando materiais contrabandeados do leste da RDC. A Apple negou as acusações e informou que suspendeu a compra de tântalo e outros metais da RDC e Ruanda devido ao agravamento do conflito.

A comunidade internacional continua a monitorar a situação, com a ONU e outras organizações pressionando por uma solução pacífica e pelo fim do apoio militar a grupos rebeldes, enquanto a RDC busca responsabilizar empresas por suas práticas de abastecimento.

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