Política

Trump altera dinâmica da guerra na Ucrânia e favorece Putin, afirmam especialistas

A guerra na Ucrânia, completando três anos, é influenciada por Trump. Especialistas alertam que pressa nas negociações pode beneficiar a Rússia. Trump busca concessões territoriais da Ucrânia em troca de paz. Europa teme aumento das ameaças russas e se prepara militarmente. Aumento de gastos com defesa na UE reflete preocupações com a segurança.

Guerra da Ucrânia (Foto: GETTY IMAGES)

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A guerra na Ucrânia, que completa três anos nesta segunda-feira, teve sua dinâmica alterada pela interferência do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Especialistas afirmam que sua abordagem, que excluiu a Ucrânia e a Europa de negociações diretas com a Rússia, abalou a ordem mundial e intensificou os temores europeus sobre a geopolítica futura. Trump defende um acordo de paz rápido, mesmo que isso implique em atender às demandas russas, como a anexação de partes do território ucraniano e a proibição da entrada da Ucrânia na OTAN.

Entretanto, essa pressa pode complicar a resolução do conflito, lembram analistas, citando acordos mal-sucedidos do passado, como a retirada das tropas americanas do Afeganistão. O Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS) aponta que, embora a Rússia esteja ganhando a guerra, enfrenta dificuldades para manter o conflito e pode ter limitações significativas em 2025. A sobrevivência da Ucrânia como nação já é considerada uma vitória, com o apoio de aliados como os EUA e a União Europeia.

Trump também demonstra interesse nas riquezas minerais da Ucrânia, buscando um acordo de exploração que poderia beneficiar os EUA. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, luta pela segurança territorial e já considerou concessões, mas a aceitação de termos que reconheçam a anexação russa violaria a Carta da ONU. Além disso, Trump tem tentado deslegitimar Zelensky publicamente, pressionando-o a aceitar suas condições.

Os líderes europeus expressam preocupação com a possibilidade de um acordo que favoreça a Rússia, temendo que Putin não se limite à Ucrânia. A primeira-ministra dinamarquesa alertou sobre os riscos de um cessar-fogo que poderia permitir a remobilização russa. A União Europeia aumentou seus gastos com defesa, mas enfrenta desafios econômicos que podem comprometer sua segurança. Relatórios indicam que a Rússia pode ameaçar a Europa em cinco anos, levando países do leste europeu a reforçar suas defesas e aumentar os investimentos militares, em resposta à pressão de Trump para que os membros da OTAN elevem seus gastos para 5% do PIB.

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