04 de mar 2025
EUA interrompem ajuda militar à Ucrânia após tensa reunião entre Trump e Zelenskiy
Donald Trump suspendeu ajuda militar à Ucrânia, aumentando tensões com Zelenskiy. A medida inclui munições e sistemas de defesa essenciais, surpreendendo aliados. Propostas de cessar fogo estão em discussão, mas Rússia não demonstra compromisso. Europa busca alternativas para suprir armas, mas depende fortemente dos EUA. A suspensão pode impactar a estabilidade europeia e a segurança global.
O congelamento da ajuda a caminho da Ucrânia inclui a entrega de munições essenciais, centenas de sistemas de foguetes guiados de lançamento múltiplo, armas antitanque e outros recursos. (Foto: Jim Lo Scalzo/EPA/Bloomberg)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu suspender toda a ajuda militar à Ucrânia, aumentando a pressão sobre o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy. A medida foi anunciada após uma reunião tensa no Salão Oval, onde Trump expressou dúvidas sobre o compromisso da Ucrânia com a paz. Segundo um alto funcionário do Departamento de Defesa, a assistência militar ficará retida até que os líderes ucranianos demonstrem boa-fé nas negociações.
A suspensão abrange todos os equipamentos militares dos EUA que ainda não estão na Ucrânia, incluindo armas em trânsito e aguardando em áreas de trânsito na Polônia. A Ucrânia depende fortemente dos EUA para sua defesa, especialmente em relação aos sistemas de defesa antimísseis, como o Patriot, que são essenciais para neutralizar os ataques russos. A decisão surpreendeu aliados europeus, que não foram consultados previamente.
O comitê de segurança e defesa nacional da Ucrânia se reuniu para discutir as implicações da suspensão da ajuda, buscando alternativas para substituir as defesas aéreas e a artilharia americana. Enquanto isso, a União Europeia propõe um pacote de 150 bilhões de euros para aumentar os gastos com defesa, mas enfrenta dificuldades em suprir as necessidades militares da Ucrânia sem o apoio dos EUA.
A situação é complexa, pois não há sinais de que o presidente russo Vladimir Putin esteja disposto a negociar um acordo de paz. Trump, por sua vez, afirmou que a Ucrânia deve ser mais grata pela assistência recebida e que está aberto a um acordo, mas a falta de clareza sobre os termos e a disposição de ambos os lados para dialogar complicam ainda mais o cenário.
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