Política

Trump suspende ajuda militar à Ucrânia após desavença com Zelensky no Salão Oval

Donald Trump suspendeu a ajuda militar à Ucrânia após discussão com Zelensky. A pausa afeta todo equipamento militar ainda não enviado, impactando Kiev. União Europeia planeja aumentar gastos militares para compensar a lacuna deixada. Estados Unidos forneceu 43% da ajuda à Ucrânia, essencial na defesa contra a Rússia. A assistência militar da UE é significativa, mas ainda inferior à dos EUA.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu suspender a ajuda militar à Ucrânia após uma discussão com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na sexta-feira. Um oficial da Casa Branca afirmou que a pausa visa garantir que a assistência contribua para a paz, e que será revista. A suspensão se aplica a todo o equipamento militar que ainda não chegou à Ucrânia e é uma resposta ao que Trump considera um comportamento inadequado de Zelensky. A ajuda poderá ser retomada se Zelensky demonstrar um novo compromisso com as negociações para encerrar o conflito.

A decisão de interromper a assistência foi tomada em um contexto de tensões nas relações entre os dois líderes, especialmente após o desentendimento na Casa Branca. Trump e seus assessores estão buscando um reconhecimento público de Zelensky sobre a situação, possivelmente na forma de um pedido de desculpas, antes de avançar com discussões sobre um acordo mineral ou a continuidade da ajuda externa. O secretário de Estado, Marco Rubio, é um dos que pediram publicamente a retratação de Zelensky.

Essa pausa na ajuda militar representa um golpe significativo para a Ucrânia, que depende fortemente do apoio dos EUA. Dados do Kiel Institute mostram que 43% da assistência recebida por Kiev para enfrentar a invasão russa provém de Washington. Além disso, os Estados Unidos contribuíram com cerca de 64 bilhões de euros em ajuda militar, representando metade do total enviado até agora. A União Europeia busca compensar essa lacuna, permitindo que seus membros aumentem os gastos militares e, consequentemente, os envios de material de defesa à Ucrânia.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou um investimento de 800 bilhões de euros para armamento pelos países membros, embora essa cifra ainda precise ser detalhada. A assistência militar à Ucrânia, que inclui não apenas recursos financeiros, mas também o envio de equipamentos, tem sido constante ao longo dos três anos de guerra. A ajuda humanitária, embora significativa, representa apenas 8% do total recebido pela Ucrânia, com a maior parte sendo apoio financeiro e militar.

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