Política

Dissidentes das Farc sequestram 29 policiais e militares em ação no Cauca

Dissidentes das Farc sequestraram 29 policiais e militares no Cauca, Colômbia. O sequestro ocorreu em retaliação a uma ofensiva militar do governo. Moradores supostamente apoiaram os guerrilheiros durante o incidente. O governo planeja reunião com a comunidade para discutir a situação. A violência atual é a mais grave em uma década, ameaçando a paz no país.

Dissidentes das Farc sequestram 29 militares e policiais após conflito em comuna na Colômbia. (Foto: Reprodução X)

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Dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) sequestraram 29 policiais e militares no sudoeste do país, com suposto apoio de moradores, conforme informou o Ministério da Defesa. O sequestro ocorreu nas montanhas do departamento do Cauca, região controlada pelo Estado-Maior Central (EMC), que não aceitou o acordo de paz de 2016. O ministério relatou que o sequestro foi uma retaliação a uma ofensiva militar do governo contra o tráfico de drogas.

A jornalista Laura Reyes, em sua conta na rede social X, destacou que 500 pessoas da comunidade Plateado detiveram 15 policiais, e confrontos com a Unidade de Diálogo e Manutenção da Ordem (UNDEMO) ocorreram desde a tarde. Vídeos nas redes sociais mostram um tanque em chamas e policiais antidistúrbios enfrentando a multidão. O incidente se deu nos municípios de Argelia e El Tambo, áreas com alta concentração de plantações de coca, onde o exército lançou a operação "Perseu" em outubro de 2024.

O governo colombiano, liderado pelo presidente Gustavo Petro, afirmou que o EMC age com "desespero" e utiliza a população civil devido à sua fraqueza militar. O ministério ressaltou que, desde a entrada das forças na região, elas enfrentam "ameaças constantes" do grupo dissidente, que busca espalhar medo e impedir projetos sociais. O EMC, que se dividiu em duas facções em 2024, é acusado de crimes de guerra e violação de direitos humanos.

O Ministério Público investiga o sequestro e busca identificar os responsáveis, com penas que podem chegar a 20 anos de prisão. Uma reunião será realizada em Popayán, capital do Cauca, para avaliar a situação. O ministério alertou que os dissidentes não apenas recrutam menores à força, mas também coagem a população civil, dificultando o acesso a serviços essenciais e ameaçando a paz no país, que enfrenta uma das piores ondas de violência da última década.

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