Política

China encerra congresso com críticas a tarifas de Trump e promessa de resistência firme

A China concluiu o Congresso Nacional do Povo com críticas à guerra comercial dos EUA. Meta de crescimento de 5% foi estabelecida, apesar das tarifas americanas. Aumento do déficit fiscal e orçamento de defesa em 7,2% para 2025 foram prometidos. Líderes enfatizaram a luta contra tarifas e a necessidade de unidade nacional. Desafios econômicos incluem crise imobiliária e alto desemprego entre jovens.

Cerca de 3 mil delegados participaram da reunião anual do Congresso Nacional do Povo, em Pequim, na China, um evento altamente coreografado em que Xi Jinping e a cúpula do Partido Comunista Chinês definem os rumos do país. (Foto: Pedro Pardo/AFP)

Cerca de 3 mil delegados participaram da reunião anual do Congresso Nacional do Povo, em Pequim, na China, um evento altamente coreografado em que Xi Jinping e a cúpula do Partido Comunista Chinês definem os rumos do país. (Foto: Pedro Pardo/AFP)

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Nesta quinta-feira, 13 de março de 2024, a China finalizou a reunião anual do Congresso Nacional do Povo, um evento político significativo, com críticas à guerra comercial promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Durante o encontro, que reuniu quase três mil delegados no Grande Salão do Povo, em Pequim, o governo chinês estabeleceu uma meta de crescimento econômico de 5% para este ano, apesar das tarifas impostas pelos EUA.

O presidente Xi Jinping participou do encerramento, onde o novo presidente do Comitê Permanente do Congresso, Li Hongzhong, fez um apelo para “lutar implacavelmente” pela ascensão do país. Ele enfatizou a importância da unidade em torno do Partido Comunista e do projeto de Xi para o “grande rejuvenescimento do povo chinês”. As votações durante o congresso foram rigorosamente controladas, com a aprovação quase unânime de relatórios e resoluções governamentais.

A saúde da economia chinesa é uma preocupação, enfrentando uma crise no setor imobiliário, alto desemprego juvenil e os efeitos da pandemia de covid-19. O ministro do Comércio, Wang Wentao, afirmou que a China lutará “até o fim” se os EUA continuarem com suas políticas tarifárias. O ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, criticou a abordagem americana, alertando que a “lei da selva” prevaleceria se todos os países adotassem uma postura de “meu país em primeiro lugar”.

O primeiro-ministro Li Qiang, em seu relatório, destacou a intenção de fazer da demanda doméstica o principal motor do crescimento e anunciou um aumento no déficit fiscal, o maior em mais de uma década. Além disso, a China planeja um aumento de 7,2% em seu orçamento de defesa para 2025, mantendo o mesmo percentual de 2024, em resposta à crescente competição estratégica com os Estados Unidos.

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